segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Eu acho, sim, que a gente culpa o governo (qualquer governo, de qualquer partido, e tanto o federal, estadual ou municipal) por qualquer coisinha. E, se a gente parar pra pensar bem, o impacto do governo em nossas vidas não é tão enorme (pelo menos pra classe média, que tem plano de saúde e escola particular, e, às vezes, até segurança privada). Tem um monte de coisa que depende de nós, ou do nosso bom exemplo, pra ser implantada. O exemplo mais óbvio que eu vejo é o trânsito. Quem faz o trânsito somos nós. Carros e estradas são apenas acessórios. Quem causa acidentes, quem não respeita faixa de pedestres, quem corre mais do que devia, quem dá fechada, quem estaciona em vaga de idoso ou deficiente ou em cima da calçada, é o motorista. Se o trânsito é caótico (e é, na maior parte das metrópoles), não adianta culpar o governo. E o mais incrível: culpamos o governo por nos multar nas infrações que cometemos. Não quer multa? Respeite as leis!
Não é difícil, basta seguir algumas regrinhas básicas. Não jogar lixo na rua. Recolher o cocô do cachorro. Cuidar bem do seu bichinho de estimação, nunca abandoná-lo e, se você for o feliz dono de um gato, castrá-lo. Ser simpático e sorridente (e isso vale pros nossos relacionamentos cybernéticos também. Pra quê ser estúpido?). Plantar árvores, e espalhar o verde o máximo possível. Nunca escutar música num volume que as outras pessoas possam escutar (quer ficar surdo? Use fone de ouvido! Poupe os outros). Não gritar. Não buzinar, a menos que seja estritamente necessário. Poluição sonora é uma causa de mal-estar tão grande quanto poluição visual. Não furar fila. Evitar julgar. Evitar fofocas maldosas. As pessoas gostam mais de quem as faz sentir bem. Dar espaço. Não transformar tudo numa disputa territorial. Reciclar. Economizar água. Colocar-se no lugar do outro.
Vamos imaginar uma rua arborizada, limpa, bonita, tranquila, onde todos os moradores são simpáticos e solidários uns com os outros. Uma simples rua, um pedacinho de uma vizinhança. Quem não gostaria de viver numa rua assim? Agora vamos estender essa rua, transformá-la numa cidade, num país, e pensar no mundo que queremos. Queremos um mundo melhor? Começa pela gente.
Vamos imaginar uma rua arborizada, limpa, bonita, tranquila, onde todos os moradores são simpáticos e solidários uns com os outros. Uma simples rua, um pedacinho de uma vizinhança. Quem não gostaria de viver numa rua assim? Agora vamos estender essa rua, transformá-la numa cidade, num país, e pensar no mundo que queremos. Queremos um mundo melhor? Começa pela gente.
2 comentários:
Saraiva, concordo e também faço o meu mundo - ofereço o lugar pra alguem mais velho, espero quem estiver dentro do elevador sair primeiro e sempre votei em lula e agora voto Dilma!!!
Olá!
Primeira vez que comento, embora acesse bastante.
No primeiro parágrafo falas sobre o papel do Estado nas nossa vidas. Olha, na verdade eu nunca precisei dele (Estado), melhor dizendo , com qualquer governo, nunca me faltou nada. As medidas que eles adotam pouco ou nada me atingem, ou pelo menos não sinto isso.Outra coisa, não me importo em pagar impostos, desde que eles sejam aplicados nas pessoas que realmente precisam. Eu não quero o Estado para mim, eu quero o Estado para aqueles que, por um motivo ou outro, não conseguem gerar riquezas para o país. Pessoas excluídas são as que realmente necessitam que o Estado as amparem. Está ficando longo o comentário.
Abraços!!!
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