A candidata Dilma Rousseff, disse na tarde desta sexta-feira (3), em Porto Alegre, que o caso do sargento da Brigada Militar do Estado, lotado no Departamento de Inteligência da Casa Militar do Palácio Piratini (sede do governo Yada Crusius do PSDB), preso nesta manhã, precisa ser apurado.
O sargento estava ligado a contraventores da região metropolitana de Porto Alegre e as investigações apuraram também que ele acessava dados sigilos de políticos gaúchos.
Entre os dados sigilosos de políticos gaúchos acessados pelo suspeito estavam informações sobre o senador Paulo Paim (PT), candidato à reeleição, e sobre o ex-ministro da Justiça de Lula e candidato ao governo do Estado, Tarso Genro.
A respeito do ministro Aldir Passarinho, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - que arquivou o pedido do PSDB de investigação eleitoral contra a presidenciável -, Dilma afirmou que a justiça "deixou claro que não está, não pode e não será usada para dar força a factoides".
A candidata acrescentou ainda que não vai ficar respondendo acusações "que o candidato adversário em seu desespero fica lançando".
Dilma está no Rio Grande do Sul desde a noite de ontem, quando retornou do comício realizado no Paraná. Pela manhã, ela voltou a gravar seu programa de televisão no Parque Eólico, localizado na cidade de Osório, no litoral gaúcho.
Hoje à noite, ela permanece em Porto Alegre ao lado da filha Paula, que está prestes a ganhar seu primeiro filho. Dilma ainda avalia se participa do comício em Guarulhos, São Paulo, no próximo sábado (4) ou se permanecerá em Porto Alegre até, pelo menos, domingo (5).
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