Mair Pena Neto, Direto da Redação
“As pesquisas eleitorais recentes mostram que Dilma Rousseff caiu um pouco, Marina Silva subiu um pouco e José Serra ficou estável. Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria no primeiro turno, cenário que se desenhou após o início da propaganda eleitoral, quando ficou claro para quem ainda tinha dúvidas que ela é a candidata apoiada pelo presidente Lula e comprometida em levar seu projeto adiante.
Serra ainda tentou tirar uma casquinha da popularidade de Lula, chegando a colocar uma imagem do presidente em seu programa, enquanto renegava Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro, mas a estratégia falhou. Assim como falharam todas as estratégias da campanha tucana, que jamais revelou sua proposta, e ficou centrada na suposta capacidade de realização de seu candidato, o que nunca se confirmou em suas passagens pelo executivo paulista, como gosta de proclamar.
A pesquisa CNI/Ibope acaba de apontar que 93% afirmaram que Dilma é a candidata de Lula, e 1% disseram que o escolhido do presidente é Serra. Nenhum entrevistado considerou Marina a candidata de Lula. O resultado confirma que Serra tentou se passar como o sucessor escolhido por Lula, uma atitude de desonestidade política à toda prova.
Mas voltando às pesquisas, tudo se encaminha para uma vitória de Dilma no primeiro turno. Desde que se estabeleceu na liderança da disputa, Dilma se estabilizou na faixa dos 50%, Serra na faixa dos 20%, e Marina entre os 10%. As oscilações sempre ficaram na margem de erro das pesquisas, e Marina parece ter conseguido uma melhora nessa reta final, não se sabe se por seus próprios méritos, por uma transferência de votos dos desiludidos com Serra ou por um movimento artificial insuflado pelos interessados em levar a eleição ao segundo turno.
A maioria dos institutos mostra Dilma com boa vantagem sobre os demais candidatos e vencendo a eleição no dia 3 de outubro. A exceção é o Datafolha, mas este instituto está com sua credibilidade seriamente afetada nesta eleição. Primeiro, tentou sustentar uma liderança de Serra, quando os demais institutos já mostravam Dilma abrindo vantagem, e depois precisou fazer manobras para explicar como a candidata do governo tinha conseguido ficar tão à frente. Enquanto os gráficos de alguns institutos mostravam um desenho em "x", com Serra caindo e Dilma subindo, o gráfico do Datafolha se manteve por um bom tempo num emaranhado de altos e baixos que só ele viu.”
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