quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Do Blog do Rovai.
Paulo Henrique Amorim sente cheiro de golpe. Mônica Serra fala em ditadura.
Paulo Henrique Amorim, um dos poucos blogueiros progressistas que viu o Jango cair, sente cheiro de golpe no ar.
Ele avalia que o pedido de cassação da candidatura de Dilma no STF é a tentativa dos tucanos de tentar ganhar a eleição com sete votos.
De fato, o caso da Receita Federal fez com que o discurso dos serristas mudasse. Entre as pérolas que li desde ontem destaco a entrevista quase boçal dada pela esposa do candidato na Folha de hoje.
Ela insinua que o Brasil vive numa ditadura (“Já que as instituições não estão funcionando, vamos admitir que estamos numa ditadura disfarçada.”).
Como a candidatura de Serra chegou ao seu nível mínimo, 25%, os tucanos perceberam que não tem nada mais a perder. E quando a oposição passa a não ter mais nada a perder, o cenário fica perigoso. Paulo Henrique tem razão nesse sentido.
A diferença é que o golpe não interessa a parte significativa das elites. A estabilidade política e econômica tem garantido a uma parcela significativa do empresariado um presente muito interessante e uma boa perspectiva de futuro.
Eles querem que a eleição aconteça sem grandes tremores e riscos. Pra maioria, tanto faz Dilma ou Serra.
Por outro lado, o PIG, alcunha dada por Paulo Henrique à velha mídia, quer sangue. Uma boa parte dos tucanos que não quer ver o partido acabar nesta eleição também.
São esses setores que estão transformando esse caso da Receita (que cheira mais a crime comum de gente que buscava ganhar dinheiro com chantagem) em trama política.
Nos próximos dias a velha mídia, os serristas e alguns blogueiros tresloucados vão gritar muito . Vão fazer de tudo para tentar convencer parte do eleitorado que o Brasil vive numa “ditadura disfarçada”. E vão tentar convencer a dona Maria que ela corre o risco de ter seu sigilo de Imposto de Renda quebrado.
A campanha de Dilma vai ter de ser muita habilidosa. Não é tão difícil mostrar que esse é o grito dos desesperados. Que ao invés de disputar o jogo, os tucanos querem acabar com ele no momento em que estão perdendo de goleada.
O povo entende isso numa boa.
Dilma tem que ser firme, mas não pode se deixar levar pela emoção. Não é hora de transformar a eleição numa guerra. O que só interessa a quem não tem nada a perder.
Além do que, afora Serra, não creio que os outros atores desse patético teatro estejam querendo virar o jogo da eleição presidencial. A tentativa é a de diminuir o tamanho da derrota e a de impedir que alguns candidatos importantes para eles ao Senado e ao governo de estados não fiquem pelo caminho.
De qualquer forma é bom ficar vigilante. Como diz a música de Jorge Benjor, caldo de galinha não faz mal a ninguém.
Por este motivo o alerta de Paulo Henrique é muito importante.
Paulo Henrique Amorim sente cheiro de golpe. Mônica Serra fala em ditadura.
Paulo Henrique Amorim, um dos poucos blogueiros progressistas que viu o Jango cair, sente cheiro de golpe no ar.
Ele avalia que o pedido de cassação da candidatura de Dilma no STF é a tentativa dos tucanos de tentar ganhar a eleição com sete votos.
De fato, o caso da Receita Federal fez com que o discurso dos serristas mudasse. Entre as pérolas que li desde ontem destaco a entrevista quase boçal dada pela esposa do candidato na Folha de hoje.
Ela insinua que o Brasil vive numa ditadura (“Já que as instituições não estão funcionando, vamos admitir que estamos numa ditadura disfarçada.”).
Como a candidatura de Serra chegou ao seu nível mínimo, 25%, os tucanos perceberam que não tem nada mais a perder. E quando a oposição passa a não ter mais nada a perder, o cenário fica perigoso. Paulo Henrique tem razão nesse sentido.
A diferença é que o golpe não interessa a parte significativa das elites. A estabilidade política e econômica tem garantido a uma parcela significativa do empresariado um presente muito interessante e uma boa perspectiva de futuro.
Eles querem que a eleição aconteça sem grandes tremores e riscos. Pra maioria, tanto faz Dilma ou Serra.
Por outro lado, o PIG, alcunha dada por Paulo Henrique à velha mídia, quer sangue. Uma boa parte dos tucanos que não quer ver o partido acabar nesta eleição também.
São esses setores que estão transformando esse caso da Receita (que cheira mais a crime comum de gente que buscava ganhar dinheiro com chantagem) em trama política.
Nos próximos dias a velha mídia, os serristas e alguns blogueiros tresloucados vão gritar muito . Vão fazer de tudo para tentar convencer parte do eleitorado que o Brasil vive numa “ditadura disfarçada”. E vão tentar convencer a dona Maria que ela corre o risco de ter seu sigilo de Imposto de Renda quebrado.
A campanha de Dilma vai ter de ser muita habilidosa. Não é tão difícil mostrar que esse é o grito dos desesperados. Que ao invés de disputar o jogo, os tucanos querem acabar com ele no momento em que estão perdendo de goleada.
O povo entende isso numa boa.
Dilma tem que ser firme, mas não pode se deixar levar pela emoção. Não é hora de transformar a eleição numa guerra. O que só interessa a quem não tem nada a perder.
Além do que, afora Serra, não creio que os outros atores desse patético teatro estejam querendo virar o jogo da eleição presidencial. A tentativa é a de diminuir o tamanho da derrota e a de impedir que alguns candidatos importantes para eles ao Senado e ao governo de estados não fiquem pelo caminho.
De qualquer forma é bom ficar vigilante. Como diz a música de Jorge Benjor, caldo de galinha não faz mal a ninguém.
Por este motivo o alerta de Paulo Henrique é muito importante.
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