- Publicado em 26/09/2010
O Estadão escreveu um editorial para confessar, uma semana antes da eleição, o que sempre fez: o Estadão apóia o Serra.
O Tijolaço do Brizola Neto notou que, mesmo nessa hora decisiva em que os conservadores brasileiros devem tomar uma tunda histórica, o Estadão quase não tem o que elogiar do Serra:
O editorial em que o Estadão declara publicamente o apoio a José Serra, a uma semana da eleição, destina sete linhas ao que seriam as qualidades do candidato tucano e nove parágrafos a atacar o presidente Lula e sua gestão, aprovados por 80% dos brasileiros …
Como observou o Blog dos Amigos do Presidente Lula, que a dra Cureau quis calar – veja aqui – o blog notou que o Estadão também é chegado a umas maracutaias, montadas na generosidade de governantes tucanos.
Sem falar nas assinaturas que o Serra comprou para fazer com que os alunos das escolas públicas de São Paulo lessem os editoriais do Estadão.
Clique aqui para ler “Dra Cureau, e as assinaturas que o Serra fez da Folha, do Estadão … ?
O Estadão sempre esteve ao lado do Serra.
Mesmo quando ele não aparece.
Serra ia a Tocantins, não foi, mas o Estadão disse que ele foi.
E, não indo, foi recebido gloriosamente.
Leia, amigo navegante, o que o Estadão é capaz de fazer por ele:
Na agenda de José Serra, parte da última sexta-feira (20/09/2002) seria dedicada a comício em Palmas, capital de Tocantins. Devido ao mau tempo em São Paulo, a visita do presidenciável, marcada para 15h, foi cancelada em cima da hora. No entanto, sua presença no comício liderado pelo governador Siqueira Campos (PFL) foi noticiada pela Agência Estado. Em reportagem veiculada às 13h07 de sexta (duas horas antes do início do evento), a enviada especial da AE afirmava que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas.
(Melhor do que isso só a Folha (*) matar e ressuscitar o Tuma)
O Estadão e o PiG (**) farão pelo Serra qualquer coisa.
Até 4 de outubro.
Daí em diante, não se sabe como o PiG (**) vai tratar o Serra.
Quem nasceu para José Serra não chega a Carlos Lacerda.
Em tempo: ao saber que o Estadão ia sair de trás da hipocrisia e confessar que apóia o Serra desde que ele vivia na Móoca e o pai era feirante, o Otavinho resolveu escrever um mega-editorial na primeira página. Daqueles que o Jorge Serpa escrevia para o Roberto Marinho. O editorial do Otavinho diz que a Folha (*) é imparcial (se tivesse ombudsman, ele se demitiria, diante de tal extravagância). Trata-se, na verdade, de um editorial a favor da “ficha falsa da Dilma” e da Ditabranda. Em resumo, um editorial contra a Ley de Medios.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Nenhum comentário:
Postar um comentário