Marcelo Migliaccio, Rio Acima / JB
“Não há nada mais patético que a campanha de José Serra no horário eleitoral da TV.
Primeiro, ele se apresentou como Zé e passou a jurar que teve uma infância pobre.
A única ocasião em que alguém enche a boca para contar que o pai era verdureiro é numa campanha eleitoral...
Depois, o Zé Serra, bateu forte e repetidamente na tecla de que adora pobre.
"Eu quero ajudar o povo a viver melhor!", soltou o tucano entusiasmado.
"Vou aumentar o bolsa-família", prometeu ele, para causar calafrios no eleitorado do PSDB, que passou oito anos amaldiçoando o programa "bolsa-esmola", como eles chamavam.
Agora, Serra entrou na fase 3, a fase raivosa e agressiva. De tanto ouvir de seus assessores que precisava virar o jogo, ele anda perdendo a compostura e abandonando aquele ar plácido do início da campanha. Do pescoço para baixo agora tudo é canela para o candidato que despenca nas pesquisas.
E o tal "escândalo" da quebra de sigilo?
Olha, nossa imprensa aliada tucanóide já foi melhor para fazer marola. Chega a ser ridículo o enfoque do caso nos noticiários da TV e nos jornalões devoradores de florestas. Quando lembro da tentativa de imputar ao PT o sequestro do Abílio Diniz, chego à conclusão de que, até mesmo para mentir em véspera de eleição, nossos baluartes já foram melhores.
Ninguém com a mínima noção da realidade acreditou que o PT perderia essa eleição. Nem mesmo Serra. Ele só concorreu porque é a profissão dele, se não fizesse isso, faria o quê?
Agora, se Dilma fará um bom governo, só daqui a quatro anos saberemos. E, claro, não saberemos pela imprensa tucana, que já condenou a futura presidente do Brasil a 48 meses de intrigas, marolas e escândalos raquíticos como este da "quebra de sigilo".
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