- Publicado em 20/09/2010
Saiu na Folha (*), pág. “Especial (sic) 7”:
“O PSDB precisa passar por um processo de renovação”.
Tasso Jereissati, “favorito à reeleição, defende reorganização da legenda e afirma que, sem oposição, democracia corre risco”.
Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati descobriu a pólvora.
Sem oposição a democracia corre risco.
Só que não há risco nenhum de a oposição acabar.
Tanto é que ele deve ser reeleito senador pelo Ceará.
E o PiG (**) estará sempre aí, moribundo, Golpista e raivoso, mas firme.
E o PiG é a verdadeira oposição.
Os tucanos terceirizaram a oposição ao PiG.
E o PiG terceirizou a reportagem aos tucanos – ou melhor, à Lunus 2010.
O que vai acontecer é que o partido dele vai ficar menor.
A começar por Minas, porque, como mostrou o Mauricio Dias, na Carta, o Aécio vai sair do PSDB.
Quem manda acreditar no Datafalha e no Globope e lançar o jenio ?
Quem manda escolher o Jim Jones ?
O que Jereissati quis dizer é que, enfim, chega de FHC, Serra e paulistismo.
Clique aqui para ler excelente artigo de Maria Inês Nassif sobre o “anti-paulistismo do eleitor brasileiro”.
Esta será a quinta eleição presidencial consecutiva em que o PSDB é o PSDB de São Paulo.
E, como diz o Oráculo de Delfos – “calma, Aécio” -, São Paulo não pensa o Brasil.
Os tucanos ganharam duas, puxados pelo Plano Real e pelo presidente Clinton.
E perderam três.
Ou seja, Jereissati vendeu Serra e FHC na baixa.
O eleitor, também.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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