quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Post interativo...Folha. Diário oficial do PSDB


Meus queridos leitores. Bom dia!
Vejo que vocês gostaram muito do programa Dilma Presidente apresentando na noite de ontem na TV. Hoje, a Folha dos tucanos, publicou uma matéria com direito a manchete na capa.Que tal hoje vocês comentarem a manchete e a notícia do diário oficial do PSDB - jornal Folha de São Paulo?-. Nós do blog queremos saber a sua opinião, sobre a opinião da Folha! Para você saber exatamente como foi o programa e o que realmente disse o Presidente Lula, o vídeo do programa está no post abaixo... Comente!

A matéria só para assinante diz:

Na TV, Lula contra-ataca e acusa Serra de "partir para a baixaria" contra Dilma

Sem citar quebras de sigilo, presidente diz que oposição age por "preconceito contra a mulher"

Candidato tucano, por sua vez, reduzirá ataque direto ao PT e a Dilma, com medo de rejeição de eleitor a tática agressiva

ANA FLOR
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO

O programa de TV de Dilma Rousseff (PT) recorreu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reagir aos ataques da oposição e de José Serra, candidato do PSDB, que responsabilizam a petista pela violação do sigilo de pessoas ligadas ao PSDB.Ao recorrer a Lula, o PT espera estancar eventuais reflexos das quebras de sigilo nas pesquisas de intenção de votos. A avaliação é que o presidente tem mais peso para tentar esvaziar as acusações de envolvimento do PT e da campanha nas violações.Em um depoimento de 2min15s minutos, Lula chamou Serra de "candidato da turma do contra" e o acusou de "partir para os ataques pessoais e para a baixaria".Na gravação, o presidente não cita o nome de Serra (a quem tratou de "nosso adversário") e não diz que existem investigações em curso na Receita Federal e na Polícia Federal para apurar as quebras, já confirmadas.Também não faz qualquer reparo à vulnerabilidade do sistema da Receita, admitida pelo secretário-geral Otacílio Cartaxo e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

BLINDAGEM
A fala de Lula segue estratégia definida pela campanha de Dilma de poupar a candidata do PT e deixar que o presidente faça ataques diretos à oposição -Serra evita ataques a Lula, por causa de sua alta popularidade.

A cúpula dilmista chegou à conclusão de que havia uma escalada nos ataques da oposição na TV, que não poderia ficar sem resposta.

O presidente, principal cabo eleitoral da petista, pediu "equilíbrio e prudência". Criticou os que "caluniam Dilma, movidos pelo desespero, pelo preconceito contra a mulher e contra mim".

"Tentar atingir, com mentiras e calúnias, uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial, contra a mulher brasileira", afirmou Lula na TV.

As inserções de 30 segundos também mostraram o contra-ataque de Lula. "O Brasil já cansou de ver esse filme, um candidato dispara nas pesquisas e aí começam acusações sem provas", diz o presidente, em uma delas.

A quebra dos sigilos foi constatada pela própria Receita, que afirmou que os acessos aos dados dos tucanos foram "imotivados", isto é, sem amparo legal. Além da sindicância da corregedoria do órgão, a PF apura o caso.
No programa da noite, antes da fala de Lula, foi feita uma exaltação à mulher e menção aos avanços do papel internacional do Brasil. Dilma apareceu em fotos com líderes internacionais.

No rádio, a propaganda da petista, ontem, foi aberta com uma provocação: "Começa agora o programa que não agride ninguém".
A campanha de Serra, por sua vez, decidiu tirar do candidato a tarefa de atacar diretamente o PT e Dilma, de forma a não expor o tucano à rejeição por atitude agressiva.

Reflexos dessa posição, admitida pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), já foram sentidos ontem tanto no programa de TV como em entrevista coletiva."Eu hoje vou me permitir não entrar mais nesse assunto [a quebra de sigilo]. Tenho falado todos os dias, há uma semana", disse o candidato, durante visita a uma feira evangélica, em São Paulo.

Segundo Serra, a partir de agora caberá a Guerra dar declarações sobre o caso. O senador confirmou que assumirá a função, mas negou que a estratégia geral do partido tenha mudado."Em defesa dos nossos princípios, seremos sempre agressivos", afirmou.

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