Desde o ínicio do processo político temos visto, na imprensa e até mesmo entre alguns setores progressistas, um ataque sistemático à política. Outro dia, li uma crônica de um rapaz da Globo que, depois de declarar voto em Plínio, encerrou a crônica com uma saraivada preconceituosa contra o voto popular, ao esnobar a possível vitória de candidatos que exerceram a função de músicos, atletas ou artistas. Acabou-se o tempo em que apenas médicos e advogados ocupavam o parlamento. A partir de agora, teremos também ex-pagodeiros, craques de bola e palhaços. Isso é democracia. É ilusão e arrogância cultural querer um Congresso de "homens bons".
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