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1. A farsa, em duas matéria exemplares:
Governo suspeita de sabotagem em paralisação do Metrô
O Secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portela, além de levantar suspeita de sabotagem, mente nesta matéria ao dizer que em 60 dias não ocorreu nenhum problema na CPTM. O texto mais à frente desmente esta afirmação
Soninha atribui falha no Metrô a sabotagem e gera reação no Twitter
Após o caos gerado pela paralisação da Linha 3 do Metrô de São Paulo na manhã desta terça-feira (21), Soninha Francine (PPS), responsável pela campanha de José Serra (PSDB) na Internet, insinuou que a falha teria relação com as eleições. O comentário foi feito na rede de microblogs Twitter, acompanhado das hashtags “sabotagem”, “vale tudo” e “medo”
2. A verdade sobre a paralisação do Metrô-SP no dia 21/9/10:
Superlotação causou pane no metrô de SP (Carta Capital)
O laudo do Instituto de Criminalística (IC) aponta que a paralisação de 18 estações da linha Vermelha doo Metrô no dia 21 de setembro foi motivada por falha técnica, diferentemente da primeira versão divulgada pelo Metrô que dizia ter sido uma blusa presa na porta.
A perícia indica que a superlotação do vagão pressionou a porta, acionando o sinal vermelho que impediu o condutor de continuar a viagem quando o trem estava parado próximo à estação Sé. Os usuários desceram aos trilhos, o que levou o Metrô a cortar a energia de toda a Linha Vermelha e causar pânico para 250 mil pessoas durante as quatro horas em que a linha ficou paralisada.
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Como se sabe, essa idéia de sabotagem foi utilizada pela campanha do Serra para desviar o foco dos recorrentes problemas nos sistemas de trens e metrô de São Paulo.
Vamos aos fatos para desmentir o que disse o Secretário José Luiz Portela, o desgoverno de São Paulo e a Soninha Francine, coordenadora da campanha Serra na internet
O problema no Metrô-SP, ocorrido no dia 21/9/10, foi o décimo-segundo em apenas dois meses, ocorrido nos sistema de trens e metrô de São Paulo.
Matéria do Uol relata cada um desses doze problemas e informa as causas de cada um deles (clique aqui): falha na alimentação de energia elétrica (vários); problemas de tração; falha em equipamento na estação Paraíso; invasão de caminhão na passagem de nível; problemas em portas; sinalização deficiente; raio no trilho.
Pelo visto há causas fortuitas e problemas relativos à gestão ineficiente para emergências quando o problema ocorre.
Em uma frase: não há manutenção e muito menos planos de contingência!
Como consequência, cada vez que ocorre um problema, a CPTM e o Metrô-SP são incapazes de reagir para minimizar os danos e evitar o caos. É simples assim.
Como tenho demonstrado exaustivamente neste blog, a ineficiência e a ineficácia são duas fortes marcas dos desgovernos do PSDB/DEM/PPS em São Paulo, ao longo desses 16 anos.
Os transportes públicos em São Paulo não merecem a atenção dos governantes como Alckmin, Serra e Kassab.
Eles só se importam com o transporte individual, principal responsável pelo apagão diário no trânsito da capital e da região metropolitana de São Paulo.
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