Laryssa Borges, Portal Terra
“Em sua primeira viagem internacional desde a posse, em 1º de janeiro, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira, em Buenos Aires (Argentina), a importância de "antecessores com sensatez", que, de acordo com ela, foram responsáveis por impor uma nova visão de mundo que enfatizasse a importância regional e o crescimento de nações em desenvolvimento. Sem citar nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu mentor político, Dilma defendeu que o século 21 seja "o século da América Latina".
Em seu discurso, Dilma afirmou que prestaria uma homenagem ao ex-presidente argentino, Néstor Kirchner, morto no ano passado. Em sua avaliação, além de ser "um grande argentino", Kirchner soube conduzir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
"Considero que Argentina e Brasil são cruciais para que possamos transformar esse século 21 no século da América Latina. São os dois maiores países e representam grande potencial de desenvolvimento. Mas eles não conquistaram por evolução natural das coisas, mas pelo empenho político de governantes que tiveram a sensatez e coragem para perceber que o mundo havia mudado, (propiciando) crescimento econômico, afirmação da inclusão social, da nossa sociedade, do meio ambiente", disse Dilma.
Ao lado da presidente argentina, Cristina Kirchner, a mandatária brasileira defendeu ainda projetos de cooperação na área econômica, com exploração do potencial agrícola e por meio de projetos voltados à tecnologia, ciência e inovação, políticas nas áreas nuclear, de biocombustíveis, de habitações populares e de saneamento.”
Roberto Stuckert Filho, PR
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