Alô bloco “Minas sem censura”, vejam só essa:
A Tv Record levou ao ar reportagem mostrando que o Ministério Público quer de volta os R$ 9 milhões que o governo do Distrito Federal (na gestão de José Roberto Arruda) gastou para promover um jogo da seleção brasileira contra Portugal em Brasília (DF), em um contrato com uma empresa que não prestou os serviços, e cuja sócia teve negócios com Ricardo Teixeira.
Este jogo em Brasília foi em novembro de 2008.
Poucos meses antes, em junho de 2008, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB/MG), promoveu o jogo Brasil X Argentina no Mineirão.
Aécio reuniu-se com Ricardo Teixeira, em 14 de maio daquele ano, para fechar a “parceria” entre o governo de Minas e a CBF na promoção do jogo.
A própria assessoria de imprensa do governo Aécio (confira aqui) narrou as declarações após a reunião:
Na época Aécio declarou: ““Eu quero de público agradecer o presidente Ricardo Teixeira que, com demandas, com pedidos de todo o Brasil, mais uma vez, a segunda vez consecutiva, ele traz o principal jogo das Eliminatórias para Belo Horizonte.”
O então secretário de Estado de Esportes e da Juventude no governo de Aécio, Gustavo Corrêa, completou: ““Inúmeras cidades tinham interesse em sediar o jogo. Se não fosse a boa vontade do presidente Ricardo Teixeira e a ação firme do governo de Minas Gerais, Belo Horizonte poderia não ter sido confirmada como sede”.
O governo de Minas e a CBF também definiram uma programação com espetáculos musicais para a data da partida. Houve shows da banda Skank no dia.
As perguntas que não querem calar são:
1) Qual foi essa “ação firme do governo de Minas” que ganhou a “boa vontade” de Ricardo Teixeira?
2) O “modus operandi” de promoção de jogos da CBF aplicado no governo de José Roberto Arruda foi ou não foi o mesmo aplicado no governo de Aécio Neves?
3) Quem foi a empresa promotora do jogo e do show? E quanto custou aos cofres públicos?
4) Quais as despesas foram bancadas pela Federação Mineira de Futebol?
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