Saiu na Folha (**) entrevista de Eliane Catanhêde com Celso Amorim.
Saiu na Folha (**) artigo de Elio Gaspari, um colonista (*) de múltiplos chapéus, sobre o Celso Amorim.
Eliane Catanhêde dedica-se ao exercício de tentar tosquiar e sair tosquiada.
Foi assim com Samuel Pinheiro Guimarães, quando era Secretário Geral de Celso Amorim.
E repete-se agora com o grande chanceler – futuro grande Ministro da Defesa – Celso Amorim.
Catanhêde foi entrevistá-lo munida de todos os mísseis necessários para abatê-lo.
Como esquerdista furioso.
E indigno da sublime tarefa de suceder ao Grao-Tucano Nelson Johnbim, uma espécie de De Gaulle tropical, segundo o PiG (***) e seus colonistas (*).
Na verdade, Johnbim é apenas um grosseirão, daqueles baixos bufos de opereta de subúrbio.
Elio Gaspari tem um problema com Celso Amorim e a política externa do Presidente Lula e da Presidenta Dilma.
Gaspari é pró-americano.
Ele nasceu na Itália, mora no Brasil e quer ser americano – é como aquele argentino da piada.
O problema com Amorim é ideológico, central ao pensamento de Gaspari.
Amorim é nacionalista, defende os interesses do Brasil.
E isso é um problema para Gaspari.
O outro é o Cerra.
Gaspari é a única pessoa que o Cerra realmente leva a sério como intelectual, historialista e articulador.
Se Cerra fosse presidente, Gaspari seria uma espécie de chanceler-na-sombra e nomearia o Gabeira embaixador do Brasil na Franca.
(Nos Estados Unidos é que não haveria de ser.)
Cerra e Gaspari são entreguistas e pró-americanos.
É o que Cerra demonstrou de forma cabal na campanha de 2010.
E o que Gaspari demonstra na sua carreira de historialista e colonista – quando se consegue entender o que ele diz.
Paulo Henrique Amorim
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário