quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amorim abate no ar colonistas (*) da Folha

Saiu na Folha (**) entrevista de Eliane Catanhêde com Celso Amorim.

Saiu na Folha (**) artigo de Elio Gaspari, um colonista (*) de múltiplos chapéus, sobre o Celso Amorim.

Navalha

Eliane Catanhêde dedica-se ao exercício de tentar tosquiar e sair tosquiada.

Foi assim com Samuel Pinheiro Guimarães, quando era Secretário Geral de Celso Amorim.

E repete-se agora com o grande chanceler – futuro grande Ministro da Defesa – Celso Amorim.

Catanhêde foi entrevistá-lo munida de todos os mísseis necessários para abatê-lo.

Como esquerdista furioso.

E indigno da sublime tarefa de suceder ao Grao-Tucano Nelson Johnbim, uma espécie de De Gaulle tropical, segundo o PiG (***) e seus colonistas (*).

Na verdade, Johnbim é apenas um grosseirão, daqueles baixos bufos de opereta de subúrbio.

Elio Gaspari tem um problema com Celso Amorim e a política externa do Presidente Lula e da Presidenta Dilma.

Gaspari é pró-americano.

Ele nasceu na Itália, mora no Brasil e quer ser americano – é como aquele argentino da piada.

O problema com Amorim é ideológico, central ao pensamento de Gaspari.

Amorim é nacionalista, defende os interesses do Brasil.

E isso é um problema para Gaspari.

O outro é o Cerra.

Gaspari é a única pessoa que o Cerra realmente leva a sério como intelectual, historialista e articulador.

Se Cerra fosse presidente, Gaspari seria uma espécie de chanceler-na-sombra e nomearia o Gabeira embaixador do Brasil na Franca.

(Nos Estados Unidos é que não haveria de ser.)

Cerra e Gaspari são entreguistas e pró-americanos.

É o que Cerra demonstrou de forma cabal na campanha de 2010.

E o que Gaspari demonstra na sua carreira de historialista e colonista – quando se consegue entender o que ele diz.



Paulo Henrique Amorim

Catanhêde e Gaspari - alvos fáceis

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

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