IPEA, nos últimos anos, tem registrado a evolução da redução da desigualdade no país
|
Sejamos justos, a imprensa estava ocupada em dar espaço para o ministro de sua cota no governo, Nelson Jobim, uma atividade que requer muita dedicação e tempo, veicular suas imprescindíveis manifestações de desrespeito, indisciplina e deslealdade contra o governo Dilma, ao qual deveria servir.
O portal Ig foi onde pude encontrar, com algum destaque, o que o Ipea apurou: o país está avançando muito rapidamente no combate a injustiça social e os resultados tem sido extraordinários, se comparados aos últimos governos, desde JK!
Mas esta pauta parece carecer de importância, significado e simbolismo (para a imprensa que ignora os fenômenos sociais positivos gerados nos últimos 8 anos).
Evolução da renda com redução da desigualdade é a melhor em 50 anos, aponta Ipea
Aceleração do setor de serviços mudou a dinâmica da economia, segundo estudo
A aceleração do setor de serviços no Brasil contribuiu de forma significativa para a forte geração de empregos formais na última década e a redução da taxa de pobreza no País. De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira, pela primeira vez em cinquenta anos, o Brasil está conseguindo combinar a maior ampliação da renda por habitante com a redução no grau de desigualdade na distribuição da renda do trabalho com essa mudança na dinâmica da economia.
De acordo com o Ipea, esse movimento está associada às transformações na estrutura produtiva, com crescente impulso do setor terciário (comércio e serviços) e à elevação na geração de postos de trabalho. Segundo o estudo, o maior saldo líquido das ocupações abertas na década de 2000 concentrou-se naquelas de salário de base, ou seja, ao redor do salário mínimo nacional. “Dos 2,1 milhões de vagas abertas anualmente, em média, 2 milhões encontram-se na faixa de até 1,5 salário mínimo mensal.”
No período entre 2000 e 2010, o setor terciário gerou 2,3 vezes mais empregos que o
setor secundário, incluindo o segmento industrial, ao passo que na década de 1970, o setor terciário gerava somente 30% mais postos de trabalho que o setor secundário da economia nacional, afirma o estudo do Ipea. Já no setor primário, a diminuição nos postos de trabalho neste mesmo período chega a ser nove vezes maior ao verificado na década de 1970, aponta o instituto.
Composição do mercado de trabalho
Esse novo desenho da economia, segundo o Ipea, fez com que a participação do rendimento do trabalho na renda nacional registrasse elevação de 14,8% entre 2004 e 2010. Neste mesmo período, o grau de desigualdade na distribuição da renda do trabalho foi reduzido em 10,7%. “Quando se consideram as ocupações geradas segundo a posição profissional, percebe-se a importância quantitativa da expansão dos postos no setor de serviços, o principal empregador na década de 2000”, destaca o Ipea.
Os dados analisados no estudo apontam ainda que nos últimos quarenta anos a maior expansão quantitativa de ocupações ocorreu justamente no primeiro decênio do século 21, com saldo líquido 44% superior ao verificado no período de 1980 e 1990 e 22% superior à década de 1970. A grande parte dos postos de trabalhos gerados concentrou-se na base da pirâmide social, sendo que 95% das vagas abertas eram com remuneração mensal de até 1,5 salário mínimo.
“A recuperação do valor real do salário mínimo tem contribuído decididamente para proteger e elevar o piso do poder de compra dos trabalhadores nos setores mais dinâmicos da economia. Ou seja, no setor terciário, seguido da construção civil e indústrias extrativas”, destaca o Ipea.
No documento, o Ipea aponta ainda que em grande medida, a forte expansão do conjunto das ocupações de salário de base em setores como construção civil e indústria extrativa favoreceu a mais rápida incorporação dos trabalhadores na base da pirâmide social. “Com isso, uma parcela considerável da força de trabalho conseguiu superar a condição de pobreza”, afirma.
Ilton Caldeira, Ig
Leia também:
Aceleração do setor de serviços mudou a dinâmica da economia, segundo estudo
A aceleração do setor de serviços no Brasil contribuiu de forma significativa para a forte geração de empregos formais na última década e a redução da taxa de pobreza no País. De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira, pela primeira vez em cinquenta anos, o Brasil está conseguindo combinar a maior ampliação da renda por habitante com a redução no grau de desigualdade na distribuição da renda do trabalho com essa mudança na dinâmica da economia.
De acordo com o Ipea, esse movimento está associada às transformações na estrutura produtiva, com crescente impulso do setor terciário (comércio e serviços) e à elevação na geração de postos de trabalho. Segundo o estudo, o maior saldo líquido das ocupações abertas na década de 2000 concentrou-se naquelas de salário de base, ou seja, ao redor do salário mínimo nacional. “Dos 2,1 milhões de vagas abertas anualmente, em média, 2 milhões encontram-se na faixa de até 1,5 salário mínimo mensal.”
No período entre 2000 e 2010, o setor terciário gerou 2,3 vezes mais empregos que o
setor secundário, incluindo o segmento industrial, ao passo que na década de 1970, o setor terciário gerava somente 30% mais postos de trabalho que o setor secundário da economia nacional, afirma o estudo do Ipea. Já no setor primário, a diminuição nos postos de trabalho neste mesmo período chega a ser nove vezes maior ao verificado na década de 1970, aponta o instituto.
Composição do mercado de trabalho
Esse novo desenho da economia, segundo o Ipea, fez com que a participação do rendimento do trabalho na renda nacional registrasse elevação de 14,8% entre 2004 e 2010. Neste mesmo período, o grau de desigualdade na distribuição da renda do trabalho foi reduzido em 10,7%. “Quando se consideram as ocupações geradas segundo a posição profissional, percebe-se a importância quantitativa da expansão dos postos no setor de serviços, o principal empregador na década de 2000”, destaca o Ipea.
Os dados analisados no estudo apontam ainda que nos últimos quarenta anos a maior expansão quantitativa de ocupações ocorreu justamente no primeiro decênio do século 21, com saldo líquido 44% superior ao verificado no período de 1980 e 1990 e 22% superior à década de 1970. A grande parte dos postos de trabalhos gerados concentrou-se na base da pirâmide social, sendo que 95% das vagas abertas eram com remuneração mensal de até 1,5 salário mínimo.
“A recuperação do valor real do salário mínimo tem contribuído decididamente para proteger e elevar o piso do poder de compra dos trabalhadores nos setores mais dinâmicos da economia. Ou seja, no setor terciário, seguido da construção civil e indústrias extrativas”, destaca o Ipea.
No documento, o Ipea aponta ainda que em grande medida, a forte expansão do conjunto das ocupações de salário de base em setores como construção civil e indústria extrativa favoreceu a mais rápida incorporação dos trabalhadores na base da pirâmide social. “Com isso, uma parcela considerável da força de trabalho conseguiu superar a condição de pobreza”, afirma.
Ilton Caldeira, Ig
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário