Ex-chanceler Celso Amorim será o novo ministro da Defesa do governo de Dilma Rousseff
A escolha de Amorim veio em meio a especulações sobre a possibilidade de a pasta ficar com nomes como o vice-presidente, Michel Temer, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ou ainda o deputado Aldo Rebelo (PC do B). A informação sobre a escolha do ex-chanceler foi confirmada por volta das 20 horas pela ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas.
Com a escolha, a pasta sai das mãos do PMDB e passa a ser ocupada pelo PT, já que o novo ministro é filiado ao partido da presidenta Dilma. Embora pertença aos quadros peemedebistas, Jobim não era tido como um nome da cota do partido no governo.
A carta de demissão de Jobim foi entregue em encontro com Dilma no Palácio do Planalto. Ao chegar para a reunião, o agora ex-ministro empenhou-se em negar mais uma vez que tenha criticado as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann, em entrevista à revista Piauí.
Na reportagem publicada pela revista, que teve alguns trechos antecipados na manhã de hoje pelo jornal Folha de S. Paulo, Jobim diz que Ideli é "fraquinha" e que Gleisi "nem conhece Brasília". "Isso faz parte de um jogo de intriga, de tentativas de ilações", afirmou Jobim, numa rápida entrevista ao chegar para a reunião com Dilma.
Jobim, que estava em viagem oficial a Tabatinga, no Amazonas, antecipou sua volta a Brasília para se reunir com Dilma. Antes mesmo de o ministro desembarcar, a presidenta avisou que lhe daria a oportunidade de tomar a iniciativa de pedir demissão do cargo. Caso contrário, ela mesma o demitiria.
Com a demissão de Jobim, a presidenta perde o terceiro integrante do primeiro escalão de seu governo em apenas dois meses. No início de julho, o ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci deixou o cargo sob denúncias de suposto enriquecimento ilícito. Em junho, foi a vez de Alfredo Nascimento deixar os Transportes, sob acusação de integrar um esquema de corrupção comandado pelo PR.
Do Portal do IG.COM.BR
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