Nesta semana, a Polícia Federal – PF -, subordinada ao Ministério da Justiça que, por sua vez, é subordinado à presidência da República, deflagrou uma operação de prisão de suspeitos de desvios no Ministério do Turismo.
Antes, houve aquilo que a própria imprensa comercial, perplexa, chamou de “faxina no DNIT”.
Ou seja: há denúncia? Apure-se. Doa em quem doer. Havendo culpa, há punição.
Estamos assistindo no Brasil uma viragem cultural, que se inicia no governo Lula. A PF, a Controladoria Geral da União – CGU- (que existe, de fato, a partir de 2003), e a Procuradoria Geral da República -PGR-, nunca antes na história deste país, parafraseando alguém, tiveram tanta autonomia e recursos para cumprir seus papéis constitucionais. O Tribunal de Contas da União -TCU- funciona no mesmo diapasão.
Já o estado de Minas Gerais parece outro país. Espasmos investigatórios no Ministério Público Estadual – MPE-, relatórios técnicos do Tribunal de Contas do Estado -TCE- e as denúncias do bloco Minas Sem Censura – MSC-, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais já fazem fila: superfaturamento, dispensa ilegal de licitações, pagamentos antecipados, parcelas inteiras do MPE efetuando apurações de “mentirinha” (ressalvadas as honrosas exceções), nada, nada disso é apurado com rigor. Aliás, várias dessas denúncias nem sequer são apuradas.
Isso sem falar na imprensa. A do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília é livre para investigar, inclusive para caluniar o governo federal. A de Minas dispensa comentários.
Aliás, o MSC já registrou: os oito anos de governo Aécio tiveram menos CPI´s que no período da Ditadura Militar!
A cultura da impunidade está em declínio no Brasil. Em Minas há uma sistemática operação abafa.
Para ler o que o Bloco quer de Anastasia, clique aqui.
Bloco Minas Sem Censura comprova a ditadura tucana
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