Para conseguir viver com o pior piso salarial da categoria no País, os delegados do Estado de São Paulo têm se dividido entre diferentes atividades fora dos distritos policiais. Alguns vivem em repúblicas (apartamentos divididos) com colegas, outros procuram outras atividades, os famosos "bicos", para conseguir complementar a renda. É o caso do delegado Francisco Rodrigues Alves Filho, que faz artesato. Ela usa a renda extra obtida com a venda de casinhas em miniatura para bancar a faculdade de Direito do filho.
"Eu faço casinha de madeiras de crianças, com telhado, luzes. O meu bico é esse para tentar complementar a renda. Graças a Deus tem me ajudado a pagar algumas contas, já que está tudo atrasado", diz o delegado que vem de uma família de policiais e afirma ter a polícia no "sangue".
Alves diz que já alertou o filho sobre as dificuldades de ser um policial em São Paulo. "Eu já falei para ele, inclusive ele já sabe: 'não, pai, quero seguir a carreira de juiz ou promotor, mas não delegado em São Paulo. Em qualquer lugar, menos em São Paulo'".......



Um comentário:
PREZADO SENHOR, VI ESTA REPORTAGEM EM OUTRO SITE E VI VARIOS COMENTARIOS, ALGUNS CRITICANDO, DIZENDO QUE EXISTEM PESSOAS QUE VIVEM COM UM SALARIO MINIMO. MUITO BEM,ACREDITO QUE A PESSOA QUE GASTA QUASE CEM MIL REAIS DURANTE CINCO ANOS NA FACULDADE DE DIREITO, INDO ESTUDAR AS VEZES DOENTE, COM FAMILIARES DOENTES, DEPOIS FAZ CURSINHO PARA PASSAR EM UM CONCURSO DISPUTADISSIMO, MERECE GANHAR A ALTURA DE SEUS ESFORÇOS, MERECE SER RECONHECIDO.
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