Teixeira encontrou em Mano um ótimo "relações públicas" para a seleção, as preocupações são outras...
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Passado este momento começou uma sequência de decisões, fora de campo, que levaram a uma edição proposital da história recente da seleção comandada pela CBF: a imagem do técnico Dunga foi sendo apagada, pouco foi dito sobre sua trajetória de vitórias a frente da seleção canarinho, apenas explorou-se, exageradamente, a culpa pela eliminação na África do Sul e todos os problemas possíveis que pudessem ser colocados na conta do ex-treinador.
Mas os problemas vão além dessa tentativa de ‘zerar” a relação com jogadores e imprensa pós Dunga.
A crise moral se estabeleceu na CBF, envolvendo diretamente a imagem de Ricardo Teixeira, há mais de 20 anos presidindo o órgão máximo do futebol brasileiro, com uma série de denúncias sobre o cartola.
Dentro de campo o que se vê são sequências de resultados abaixo do potencial da seleção brasileira, sem ter conseguido vencer qualquer grande seleção, gabam-se apenas de pequenas vitórias sobre adversários inexpressivos no cenário internacional.
Mano Menezes, o bom moço, aquele que faz o que lhe pedem, sejam lá quem forem, convocou a dupla infernal santista e todos os jogadores que lhe solicitaram, abriu a concentração da equipe para a TV Globo poder cobrir, bem de perto, seu selecionado, distribui sorrisos e cumprimentos generosos, mas não consegue alcançar resultados que estejam a altura da camisa amarelinha.
Esta semana o Ig publicou, após a derrota para a Alemanha, que Mano Menezes agradava ao comando da CBF pela sua boa relação com a imprensa, mas preocupava pelos resultados ruins em campo, em total oposição ao período em que Dunga dói o técnico.
Mano Menezes, o bom moço, aquele que faz o que lhe pedem, sejam lá quem forem, convocou a dupla infernal santista e todos os jogadores que lhe solicitaram, abriu a concentração da equipe para a TV Globo poder cobrir, bem de perto, seu selecionado, distribui sorrisos e cumprimentos generosos, mas não consegue alcançar resultados que estejam a altura da camisa amarelinha.
Esta semana o Ig publicou, após a derrota para a Alemanha, que Mano Menezes agradava ao comando da CBF pela sua boa relação com a imprensa, mas preocupava pelos resultados ruins em campo, em total oposição ao período em que Dunga dói o técnico.
Ou seja, preferem alguém que agrade aos seus superiores, esforço que vai além de cumprir suas obrigações, aos patrocinadores do que esperar resultados convincentes, o que fez Mano Menezes investir nas ferramentas da boa comunicação, como a reportagem informa:
“Fora de campo, Mano faz questão de agradar os patrocinadores da CBF. Vai a festas e eventos das empresas, conversa com executivos e mantém uma boa imagem. Nesse quesito o técnico recebe o auxílio de sua esposa, que foi diretora de recursos humanos de uma empresa de exportação de tabaco no Rio Grande do Sul e hoje administra a carreira do técnico”
Hoje temos uma seleção de futebol, patrimônio esportivo e cultural do povo brasileiro, rebaixada, na mediocridade, dentro e fora das quatro linhas. Seus “feitos” estão vinculados a vergonha, improbidade e declínio, moral e técnico.
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