O Presidente Lula reagiu com surpresa à decisão do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG)(aquele que criou o mensalão do PSDB em Minas), a pedido de senadores de oposição, de bloquear a aprovação de novos embaixadores até que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, vá ao Congresso "explicar" a política externa. "A oposição tem de crescer", comentou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, ao afirmar não ver razão do boicote aos embaixadores. Amorim, afirmou que já havia combinado com o Congresso uma visita em abril, na primeira oportunidade aberta pela agenda ministerial.
"Nunca fizemos isso quando éramos oposição, nem quando o governo Fernando Henrique Cardoso condecorou ministros do ditador Alberto Fujimori, apoiando dessa forma a ditadura no Peru", disse o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que fez questão de ressalvar ser direito do Congresso a ação, em protesto contra a política externa do Executivo. "Estão no seu papel, o Legislativo é independente."
Amorim também comentou, em tom bem humorado, que não criticaria uma decisão "legítima" do Legislativo. Disse, porém, não ver razão para boicote aos embaixadores, porque nunca se negou a atender a convites do Congresso. "Quando houve o caso de Honduras, me convidaram de manhã e fui à tarde", lembrou. Poucas decisões de importância serão prejudicadas por uma paralisação de uma semana, avaliou.
"Nunca fizemos isso quando éramos oposição, nem quando o governo Fernando Henrique Cardoso condecorou ministros do ditador Alberto Fujimori, apoiando dessa forma a ditadura no Peru", disse o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que fez questão de ressalvar ser direito do Congresso a ação, em protesto contra a política externa do Executivo. "Estão no seu papel, o Legislativo é independente."
Amorim também comentou, em tom bem humorado, que não criticaria uma decisão "legítima" do Legislativo. Disse, porém, não ver razão para boicote aos embaixadores, porque nunca se negou a atender a convites do Congresso. "Quando houve o caso de Honduras, me convidaram de manhã e fui à tarde", lembrou. Poucas decisões de importância serão prejudicadas por uma paralisação de uma semana, avaliou.
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