quarta-feira, 24 de março de 2010

Demo-tucanos preocupam-se com excesso de corrupção no palanque Serra-Roriz

Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.


José Serra (PSDB/SP) guarda debaixo do tapete uma enorme quantidade de escândalos de corrupção abafadas, tanto em seus negócios no passado misturando o público com o privado, como em seu governo, como nos cargos que já ocupou antes, a exemplo do escândalo Sangussuga e Operação Vampiro ocorridas no Ministério da Saúde durante sua gestão.

Um escândalo de grande vulto internacional, envolve um esquema de pagamento de propinas da ALSTOM na Suíça. Nacionais tem muitos, a começar pelo "suposto" desvio de dinheiro da SABESP para corromper a imprensa, disfarçado de propaganda.

Joaquim Roriz (PSC/DF) é apontado como o pai do mensalão do DEM, o criador da cria José Roberto Arruda (ex-DEMos, e ex-pré-candidato a vice-presidente de José Serra).

Roriz teve que renunciar ao mandato de Senador ao surgir uma gravação, onde Roriz combinava a partilha de um dinheiro, investigada como sendo de propina.

Neste contexto, um palanque Serra/Roriz no DF, articulado no encontro com FHC, traz preocupações aos demo-tucanos com a imagem de corrupção que os dois carregam.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), outro político marcado por escândalos de corrupção, como nos episódios envolvendo empréstimos de Agaciel Maia para pagar as contas de uma viagem a Paris, além empregar funcionário fantasma no Senado para estudar na Espanha, preocupado em salvar a própria pele, criticou a reunião FHC-Roriz e mostrou-se contrário a qualquer aliança com Roriz. Para ele, "Serra não precisa de palanque no DF".

Serra quer os votos de Roriz no DF. Na campanha de 2002, ambos fizeram comícios juntos no DF. Roriz pedindo votos para Serra, e Serra pedindo votos para Roriz. Mas quer evitar o desgaste nacional, com perda de votos em outros estados, por rodear-se de políticos associados ao escândalos de corrupção. Serra já amarga no Rio Grande do Sul o desgaste de ter como palanque tucano a candidatura Yeda Crusius, outro governo marcado pelo excesso de corrupção demo-tucana. Em Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), também está denunciado por um esquema de propinas. No Paraná, Beto Richa (PSDB) entra na campanha carregando o escândalo "betogate" nas costas. Na Paraíba, o ex-governador Cassio Cunha Lima (PSDB) foi cassado por compra de votos. Uma avaliação estado por estado, mostra um rastro de corrupção demo-tucana subindo no palanque de Serra em cada local.

Por isso FHC foi o interlocutor de Serra no encontro com Roriz. Serra quer o bônus do apoio de Roriz. Mas não quer o ônus da notícia ser divulgada nacionalmente, fazendo aumentar sua rejeição no eleitorado de outros estados. Então, no dia seguinte, quer fazer os eleitores de trouxas, e escala figuras como Arthur Virgílio para dizer-se "contra" a reunião FHC-Roriz, na imprensa nacional.

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