O Presidente Lula, em seu discurso, no Encontro de Administradores do Banco do Brasil no Estado de São Paulo, lembrou que o BB foi salvo da privatização pela resistência dos brasileiros patriotas e dos trabalhadores bancários.
Agora na crise da marolinha, o Banco, por ser estatal e público, "salvou a Pátria":
"... eu acompanhei muito essa vida dos bancários e via, quantas vezes, manchetes estampadas nos principais jornais brasileiros falando do déficit do Banco do Brasil. Aquela manchete, ela cheirava a gosto de privatização. Nada melhor do que você mostrar que o banco é deficitário para você, então, justificar a privatização. Graças a Deus o Banco do Brasil não foi privatizado...
... Quando veio a crise financeira mundial... eu não acredito, Guido, que na história do Brasil um presidente do Banco do Brasil se reuniu tanto com o Ministro da Fazenda e com o Presidente da República como o Dida se reuniu e outros dirigentes antes do Dida se reuniram, para discutir a questão da redução do spread bancário e para discutir a questão do financiamento do crédito. Nós estávamos vendo que o crédito de repente desapareceu do mercado. É como se fosse num passe de mágica, todo o crédito, mais ou menos em setembro, agosto de 2008, desapareceu. Então empresas... Eu não sei se eu poderia utilizar a Luiza como exemplo, mas pessoas que eram ligadas a banco há 40 anos, há 30 anos, pessoas que eram consideradas clientes especiais, de repente não conseguiam 10 “mil réis” para capital de giro. De repente aquele cliente especial virou um assombro para a maioria dos bancos no mundo e no Brasil. E nós então começamos a tomar atitude para que os bancos públicos assumissem a responsabilidade de não permitir que o crédito desaparecesse nesse país.
... Nós provamos que o Estado não é ineficaz, como alguns queriam fazer crer, durante as últimas três décadas. Nós provamos que o Estado não precisa se meter a ser um gerente, a ser um empresário. Mas o Estado tem que ser o grande indutor e o grande regulador das coisas que devam acontecer em uma nação."
Nenhum comentário:
Postar um comentário