Assistindo às principais propagandas eleitorais de Dilma Rousseff e de José Serra no horário nobre – a cereja do bolo do horário eleitoral –, descobri quem sabota José Serra.
O homem da foto acima é Luiz Gonzalez, marqueteiro de José Serra. É sócio de Gilnei Rampazzo, marido de Eliane Cantanhêde, a eminente musa da febre amarela, que, alguns anos atrás, transformou-se na líder do antipetismo da Folha.
A última vez em que conversei com Eliane foi na sabatina dos presidenciáveis no Teatro Folha, em 2002. Estava possessa com Marta Suplicy por alguma reação dela a alguma coisa que a jornalista escreveu.
Eliane, que em troca de e-mails comigo chegou a criticar contundentemente a mídia antes de 2002, suponho que deve tratar muito de política com o marido.
Imagino-os à noite, antes de dormir, lado a lado na cama, conversando sobre os rumos da campanha de Serra. No dia seguinte, Eliane vai escrever sua intermitente coluna na página A2 da Folha de São Paulo.
Voltando aos programas eleitorais de Serra e de Dilma na noite de quinta-feira.
O de Dilma é cinematográfico. Mostra o Brasil. Mostra o que o governo Lula tem para mostrar. Serra, por sua vez, usa supostos feitos seus que ninguém sente mais porque se incorporaram à vida do brasileiro há muito tempo.
O que soa mais falso nos programas do tucano são os depoimentos de gente humilde que se lembra disto ou daquilo que supostamente conseguiu graças a programas e medidas de Serra.
Os ataques e menções venenosas à adversária rebaixam o tedioso programa do PSDB para a sucessão presidencial. Em contraposição às belas imagens e às experiências interessantes do programa da petista, o do tucano é um porre, totalmente canastrão.
Fico imaginando Cantanhêde e o marido, sócio de Gonzalez, discutindo o que ele fará no próximo programa. Deve ser alguma coisa na linha do que a parte feminina do casal faz em sua coluna na Folha…
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PS : Nesta sexta-feira viajo ao interior de São Paulo, a Itapetininga, para dar uma entrevista à tevê local (TVI, canal 99 da NET) e, à tarde, palestrar na Apeoesp local. Poderá haver atraso na liberação de comentários.
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PS 2 : Escrevi, incorretamente, que Gonzalez é o marido de Cantanhêde, quando ele é sócio do marido dela. Corrijo o erro e agradeço aos alertas dos leitores
Um comentário:
E pra variar, em sua coluna de hoje, que li no Aposentado Invocado (não perco mais meu tempo lendo a Trolha!), cujo título é "Tsunami", a Tucanhede continua com a mania de fazer previsões catastróficas em relação ao governo, como nos casos da febre amarela, da gripe suína, da crise internacional etc. Hoje, o "eu tnho medo" é em relação ao governo Dilma. Ou seja, já jogaram a toalha!
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