por Luiz Carlos Azenha
Encontro o colega Rodrigo Vianna, do Escrevinhador.
Comento que li, estupefato, as chamadas de capa do Estadão.
1. Irã: Lula está mal informado (para falar mal do Lula, eles aceitam até usar o Irã)
2. A estratégia do Itamaraty é “dialogar mesmo com governos que cometeram atrocidades“. [Supostamente vamos dialogar com os Estados Unidos, que cometeram atrocidades no Iraque e no Afeganistão].
3. Roberto Romano: “Na praça ensanguentada em que se transformou o Irã, os direitos humanos serão alvejados. Sob o silêncio cúmplice dos palácios brasileiros“.
4. Dora Kramer: “Tudo é possível – Governador Alberto Goldman não afirma, mas não elimina hipótese de que possa haver motivação eleitoral por trás dos atentados em São Paulo“. [Aqui ela assume o cacoete da Folha de S. Paulo, segundo a qual não foi possível provar a autenticidade da ficha falsa da Dilma, bem como nem provar que era falsa. Era essa a que faltava: PT organiza ataques do PCC em São Paulo].
5. O troco de Teerã a Lula — Para o regime iraniano, de quem ele se diz amigo, Lula é um exaltado que não sabe o que diz.
Comentei com o Rodrigo esse tom milenarista, de apocalipse, fortemente adjetivado, onde a suposição substitui a informação.
Ele: É o 68 da direita.
Aguardem, em breve, as barricadas e os coquetéis molotov para conter a invasão anarco-comuno-sindicalista.
O que a mobilidade social não é capaz de fazer numa sociedade altamente hierarquizada, em que todos costumavam saber direitinho seus lugares!
Para se divertir um pouco, vá ao Escrevinhador.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Nenhum comentário:
Postar um comentário