domingo, 17 de outubro de 2010

Nem o Serra nem a Mônica. PSDB é que desmente aborto


    Publicado em 17/10/2010

Serra passa o abortômetro ao Guerra

O José Serra acaba de fazer uma revelação fantástica: o presidente do PSDB, o deputado Sérgio Guerra, detém um abortômetro.

Como a lanterna de Diógenes, Sergio Guerra sai pelo Brasil afora, ultrapassa a Cordilheira dos Andes e vai a Santiago do Chile rastrear abortos com seu infalível abortômetro.

Nessa Cruzada contra os Infiéis, o abortômetro do Sergio Guerra constatou que a Monica Serra não fez aborto.

Embora, uma aluna da Monica Serra tenha dito, com todas as letras que ela mesma, a Monica, contou que fez aborto.

Por que não foi o Serra quem desmentiu ?

Afinal, qualquer marido perceberia se a mulher fez um aborto com quatro meses de gravidez.

Por que não foi a própria Mônica, aquela salvou os mineiros do Chile com a cápsula que recebeu de N. S. da Aparecida ?

(Onde fomos parar ?, amigo navegante !!!)

É provável que o abortômetro do Sergio Guerra tenha localizado muitos abortos nas vielas escuras deste país, a mando da Dilma (ou do Vitor Cardeal – clique aqui para ler sobre a nova calhordice que se arma no PiG (*))

Segundo a Folha (**) , na pág. A14, “Campanha (sic) de Serra nega relato de ex-aluna – Em nota, assessoria do PSDB afirma que Monica Serra nunca se submeteu a um aborto”.

Portanto, aguarda-se para as próximas horas, uma reação fulminante do José Serra: entrará com ações judiciais contra Sheila Ribeiro, a aluna; contra o jornal Correio do Povo, que primeiro publicou a denúncia; contra o Terra, que a divulgou; contra este ordinário blog; e contra a Folha, que também deu curso à denúncia.

Este Conversa Afiada espera um julgamento trepidante, com a acareação da Sheila com sua professora, D. Monica.

(Da mesma forma, o Conversa Afiada aguarda o processo judicial que José Serra e Fernando Henrique Cardoso vão mover contra Saulo Ramos, que, em seu livro “Código da Vida”, conta como Serra e Fernando Henrique, na memorável Operação Lunus, destruíram a candidatura de Roseana Sarney em 2002.)

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colabordora do Blog)

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