sábado, 2 de outubro de 2010

Reitores de universidades federais divulgam manifesto: “O Brasil está no rumo certo”

Do Blog RS Urgente
Reitores de universidades federais brasileiras divulgaram um manifesto intitulado “Educação – O Brasil no Rumo Certo”, defendendo o governo Lula como “aquele que mais se investiu em educação pública”. “Foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens”, diz o documento. Veja a íntegra do manifesto:

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO
(Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira)
Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP)

3 comentários:

Felipe VR disse...

Isso aí são apenas estatisticas.
É coisa para inglês ver.
Falo como alguém que é funcionário de uma universidade federal, e ao mesmo tempo aluno.
Tenho acompanhado tudo isso, e o que posso dizer é que a qualidade do ensino só baixou.
As universidades agora são fabricas de diploma. A universidade publica se transformou no que eram as particulares. É triste isso para o Brasil. Também acho que não adianta o governo investir no Ensino Superior também, quando o ensino fundamental continua precário. Isso só tapa o sol com a peneira.

Unknown disse...

caro Felipe
fui aluno da UFRJ no final do governo FHC.Tive que trancar a faculdade em 2003,e voltei ha pouco tempo já no governo Lula.Senti bastante diferença.a estrutura da univesidade mudou.a biblioteca que estava interditada devido a existência de um fungo que ameaçava a saúde de seus frequentadores reabriu.As salas que estavam caindo aos pedaços foram reformadas.A burocracia acadêmica também estava mais ágil.enfim;as transformações de cunho estrutural foram muitas.Vale lembrar que em 2001 todo o funcionarismo publico federal entrou em greve em repúdio ao governo FHC, e em protesto contra os sete anos sem aumento do salário
desses profissionais.Foram seis meses de greve não só das universidades federais como de quase todas as instituições públicas do território nacional.
Além disso Felipe,a carta redigida pelos reitores é um manifesto,eles não falam em dados,não foram colocados nenhum gráfico ou tabela ou seja,não se trata de um relatório estatístico,mas de uma manifestação pública de apoio ao governo Lula e de reconhecimento dos avanços do mesmo para o setor de educação referendada pelos próprios reitores,responsáveis pelas instituições de ensino publicas de nível superior. Alguns deles são reitores das 14 novas universidades federais criadas no interior do país pelo atual presidente.Também discordo de você quando diz que as universidades sejam fábricas de diploma.por serem públicas elas não tem o menor interesse de que os alunos saiam o mais rápido possível.Eu mesmo expirei o prazo de trancamento e para voltar ao curso,tive que entrar com um processo junto a faculdade requisitando o meu re-ingresso.para isso,tive que justificar os meus motivos.Felizmente,meu pedido foi deferido.
recomendo que releia o manifesto e pesquise mais a respeito.para isso a internet é uma ferramenta muito importante.

Edna Oliveira disse...

Por ser mineira, tive curiosidade de ver quais reitores de universidades estabelecidas em nosso estado aderiram ao manifesto. Apenas três. Fazendo uma pesquisa na wikipédia, vi listadas onze federais em Minas. Fiquei curiosa quanto ao motivo de oito não o assinarem.