Do Amigos do Brasil - Sexta-feira 1, julho 2011
No dia seguinte ao anúncio dos contratos da Telebrás para operação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), as ações da companhia disparavam cerca de 40% nesta sexta-feira.Às 12h19, as ações preferenciais da estatal reativada pelo governo eram negociadas a R$ 8,20, salto de 40,6%, com forte volume de negócios. As ações não são negociadas no Ibovespa, principal índice das ações brasileiras, que ganhava 1,15% no mesmo horário.
“O mercado gostou do acordo com as operadoras para ampliar o uso da banda larga (no país)”, disse Rosângela Ribeiro, analista da corretora SLW. Outro analista do setor, que preferiu não se identificar, concordou que a assinatura dos planos pode ter impacto positivo sobre os papéis, mas acrescentou que as ações da Telebrás ainda são “muito especulativas”, já que empresa “está começando as atividades agora”.
As operadoras Oi , Telefônica , CTBC e Sercomtel também vão participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmou na quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O ministro disse que a meta do PNBL é disponibilizar o serviço nacionalmente até 2014. O custo mensal do serviço será de R$ 35 por uma velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps). As empresas têm até 90 dias para começar a oferecer o produto de banda larga popular.
Pelo PNBL, a Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga a provedores de internet e operadoras de telefonia. No começo de junho, a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO).
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01/07/2011
Telebrás deve ser parceira da Eletrobrás e da Petrobras
Do Amigos do Brasil - Sexta-feira 1, julho 2011
A Telebrás deverá ser parceira do sistema Eletrobras e da Petrobras na exploração das fibras óticas dessas empresas para oferta de banda larga, disse nessa sexta-feira o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.Apesar de afirmar que a capitalização da Telebrás por meio de uma outra estatal não estar em discussão, Alvarez disse que nenhuma hipótese está descartada. “Não chegamos a discutir nesse patamar. Eu diria que em princípio nada está descartado se trouxer economicidade e atender ao interesse público”, disse.A Telebrás foi recriada pelo governo para oferecer Internet no atacado no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Para isso, vai utilizar redes de cabos pertencentes à Eletrobras e, em menor escala, à Petrobras.”É em cima da estrutura dessas empresas públicas que a Telebrás existe. Ele aluga. Então, naturalmente, ser parceiro dessas empresas é o óbvio”, disse Alvarez. Segundo ele, a orientação da presidente Dilma Rousseff é levar a sinergia entre as estatais ao máximo.Uma hipótese mencionada por ele é a de a Telebrás formar Sociedade de Propósito Específico (SPE) com as outras estatais para cuidar do serviço de banda larga regionalmente. Na quinta-feira, as operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel anunciaram que participarão do PNBL, oferecendo banda larga de velocidade de 1 megabit por segundo por R$ 35 mensais.A intenção do governo é ter o serviço oferecido nacionalmente, nessas condições, até 2014.
Novas Faixas
O governo aprovou o Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado (PGMU), segundo consta de decreto publicado na edição desta sexta feira do Diário Oficial da União.
No decreto, o governo determina que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá licitar, até 30 de abril de 2012, novas subfaixas para telecomunicações e também para banda larga com tecnologia de quarta geração (4G).No caso do 4G, as subfaixas vão de 2.500 MHz a 2.690 MHz, enquanto as de serviços de telecomunicações, voltadas para a área rural, vão de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz.
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