Este pode ser o percurso de Dominique Strauss-Kahn, inocentado da acusação de estupro contra uma camareira nos Estados Unidos
Até ontem, Dominique Strauss-Kahn, ou DSK, como ele é chamado pelos franceses, era um cadáver político. Estava morto, acabado, aniquilado. Mas depois que saiu triunfante da prisão em Nova York, ao lado da esposa e inocentado da acusação de sexo forçado contra uma camareira de hotel, o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional voltou a ser o principal nome da esquerda francesa para enfrentar Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais de 2012.
Esta hipótese já vem sendo discutida abertamente pelos socialistas. François Hollande, um dos principais líderes do PS, fala em prorrogar o prazo das primárias para que Strauss-Kahn tenha tempo de se articular politicamente. Outros são mais enfáticos. “Se ele era o melhor candidato antes de 15 de maio, quando foi acusado de coisas terríveis, por que não seria agora, que está inocentado?”, argumenta o deputado socialista François Pupponi.
A volta por cima de DSK é prejudicial apenas para Martine Aubry, que era a favorita a levar a indicação socialista. E como os franceses são o povo menos moralista da Europa, ao menos em matéria sexual, nada indica que as estripulias de DSK terão peso decisivo na disputa de 2012.
By: Brasil 247
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