quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Salário mínimo em 2012 será de R$ 625,00

Nos últimos anos, e a partir da política do governo Lula, tivemos a ascensão do poder aquisitivo das classes C e D. Neste mesmo alinhamento socioeconômico, o aumento do salário mínimo muito contribuiu para o aquecimento da economia, é justamente a ascensão dessas classes é que vêm ajudando o Brasil a superar as crises internacionais.Equando há aumento real, como neste caso, todo salário a mais vai direto para o consumo

O salário mínimo em 2012 será de R$ 625,00. Esse valor, que será anunciado oficialmente pelo governo na semana que vem, começa a vigorar em 1º de janeiro. O reajuste, de 14,7%, deve ser pouco superior ao que prevê a regra de gatilho salarial acertada entre a presidente Dilma Rousseff e as centrais sindicais, em fevereiro.

O índice de reajuste leva em conta a variação da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior (no caso, 2011), e o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (2010).

O parecer final da área de Trabalho, Previdência e Assistência Social da Comissão Mista de Orçamento, no Congresso, fixou o mínimo em R$ 622,73. É esse valor que está nas mãos dos relatores do Orçamento, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O reajuste aprovado pelos parlamentares, de 14,26%, leva em conta estimativa de INPC de 6,7% em 2011 - o resultado final só será conhecido no fim de janeiro, quando o INPC de dezembro será divulgado.

O novo valor do salário mínimo proposto pelo governo federal, é bem recebido, o piso nacional estará remunerando milhares de trabalhadores acima da inflação e toda a diferença a mais será revertida ao consumo, comportamento que manterá as vendas aquecidas e a ascensão do mercado interno

O valor do novo piso nacional é 14,26% superior ao que vigora em 2011. Com a inflação de 2011 de cerca 6,6% descontada desse percentual de mais de 14%, temos um aumento real, sem a corrosão inflacionária, de quase 8% e isso vai direto ampliar o poder de consumo das famílias e fortalecer o mercado interno

Conforme proposta do Ministério do Planejamento, o mínimo foi elaborado com uma previsão de inflação de 6,65%, mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, que foi de 7,5, o que levou ao aumento de 14,26%, ou para R$ 622,73. Arredondado para 625

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