Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
“Quanto mais o Congresso Nacional e o
Judiciário são desmoralizados por seus próprios membros, mais sobe a estrela da
presidente Dilma Rousseff, que registrou esta semana novo recorde de
popularidade, ao bater nos 77% de aprovação na pesquisa CNI/Ibope, após 15
meses de governo.
Em meio ao mar de denúncias sobre
maracutaias variadas que atingem os três poderes da República, incluindo o seu
governo, Dilma navega soberana, encarnando a figura do bem contra o mal que
colou na opinião pública _ mesmo, e principalmente, entre aqueles que não
votaram nela.
Por mais negativo que seja o noticiário
sobre o governo Dilma e seu ministério de alta rotatividade, a presidente
mantém intacta a sua imagem de mulher brava e destemida enfrentando os
políticos malvados e safados que infestam o país.
Cada vez que estoura um escândalo como o do
senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), até outro dia o mais feroz crítico
da oposição demotucana, a presidente Dilma Rousseff ganha ainda mais força para
tourear a sua rebelde base aliada com o apoio da maioria da população.
"Mesmo as notícias potencialmente
negativas, como prisões e demissões, são lidas como sinais de limpeza e não de
sujeira", constata o analista José Roberto Toledo, em sua coluna desta
quinta-feira publicada no Estadão, sob o sugestivo título "Dilma
Teflon".
De fato, como já havia acontecido com o
ex-presidente Lula, Dilma consegue se descolar dos "malfeitos"
denunciados no governo e aparecer como a justiceira que vai "dar um jeito
nisso", o porto seguro para as nossas angústias, cada vez que terminamos
de ler os jornais ou ver o noticiário da TV.”
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