Órgão encaminhou à PF e ao Tribunal de Contas problemas cometidos
pela Delta em obras. Contrariado, o bicheiro forneceu informações sobre
irregularidades no Dnit para a revista Veja
Em conversas no primeiro semestre de 2011, o empresário Carlinhos
Cachoeira disse a Claudio Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste, que
estava fornecendo informações sobre irregularidades no Dnit para a
revista "Veja" durante a apuração de uma reportagem. O bicheiro
não gostou da interferência do diretor-geral do órgão, que denunciou
problemas com obras da empreiteira à Polícia Federal e ao Tribunal de
Contas, e tramou sua queda.
Leia na reportagem da Folha:
Os seguidos problemas com obras da Delta levaram a cúpula do Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) a apontar
irregularidades envolvendo a empresa a órgãos de controle, como Polícia
Federal e Tribunal de Contas.
A Delta é a empresa que mais recebe recursos do governo federal desde 2007.
A maioria dos contratos é de obras para o Dnit, principalmente
construção ou conservação de rodovias. Em 2011, dos R$ 862,4 milhões que
o governo pagou à companhia, 90% do valor veio do departamento de
estradas.
Obras estavam malfeitas ou atrasadas, segundo o Dnit. A partir de 2010, o
órgão começou a abrir processos administrativos ou emitir documentos
que ameaçavam tirar contratos da empreiteira, que nega irregularidades.
O atrito entre a Delta e o Dnit levou o grupo comandado por Carlinhos
Cachoeira, investigado por suspeita de contravenção e ligado à
empreiteira, a atuar pela queda do diretor-geral do órgão.
Em conversas no primeiro semestre de 2011, Cachoeira disse a Claudio
Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste, que estava fornecendo
informações sobre irregularidades no Dnit para a revista "Veja" durante a
apuração de uma reportagem.
No Brasil 247
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