segunda-feira, 23 de abril de 2012

Demóstenes, enxurradas de provas chegam nesta semana ao Conselho de Ética


Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine / Sem Fronteiras
“O senador Demóstenes Torres cumpriu, durante anos e à perfeição, o papel de tartufo. Ou melhor, ele representou, com os cidadãos brasileiros na platéia,  o hipócrita-dissimulado da consagrada comédia de Molière intitulada “Les Tartuffe”.
Não fosse a operação Monte Carlos da polícia federal a revelar, por meio de interceptações telefônicas legais, a sua participação em organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes continuaria no papel de farsante e a pavimentar a estrada política que o levaria ao governo do estado de Goiás.
No Conselho de Ética do Senado foi instaurado um procedimento disciplinar contra Demóstenes Torres por atuação marcada pela falta de decoro parlamentar. E o procedimento está, até terça próxima, na fase de apresentação de defesa por parte de Demóstenes, acusado, em face de representação apresentada pelo partido de sigla PSOL, de quebra de decoro parlamentar.
Até a torcida do Flamengo sabe ser indecoroso um senador da República manter vínculos de amizade com um notório marginal de alto coturno, caso de Carlinhos Cachoeira.Trata-se de amizade, frise-se, com um contumaz violador do Código Penal. A respeito desses laços de amizade já existe prova provada. E isso já bastaria para levar à cassação do mandato.
Mas, existe algo mais. Demóstenes, além de amizade já comprovada e regalada com o recebimento de presente nupcial caríssimo (uma cozinha de luxo completa), realizava “negócios”, dava satisfações e prestava contribuição nos ilícitos consumados ou tramados por Cachoeira. Quanto a isso, a prova está no inquérito sigiloso que tramita sob a supervisão do ministro Ricardo Ricardo Lewandowsky. Em outras palavras, essa prova não chegou aos autos do procedimento disciplinar da Comissão de Ética do Senado”
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