Novos grampos da Polícia Federal indicam que os envolvidos no esquema de
jogos do empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos
Cachoeira, se reuniram no apartamento funcional do senador Demóstenes
Torres, em Brasília. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
Nas gravações, feitas pela Operação Monte Carlos, que investiga a
exploração de jogos ilegais, o sargento Idalberto Matias de Araújo, o
Dadá, apontado como um dos operadores de Cachoeira, relata uma reunião
de integrantes do esquema no prédio localizado no Bloco C, na Asa Sul,
conhecido como "bloco dos senadores".
Os Blocos C e G, onde mora Demóstenes, são conjugados e possuem estacionamento comum.
De acordo com a transcrição dos diálogos, em uma ligação do dia 21 de
dezembro de 2010, Dadá diz a Lenine Araújo de Souza, administrador
contábil do grupo segundo a PF, que está no local, na Quadra 309.
Além dos dois, estiveram na reunião o próprio Cachoeira, Cláudio Dias
de Abreu, citado no inquérito da operação como sócio do empresário, e
Wladimir Henrique, que seria seu braço direito para obter facilidades na
polícia de Goiás.
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