quarta-feira, 18 de abril de 2012

Liberdade de Imprensa

Altos Toques de Ética e Moral I
Imagem Activa É a primeira aula de Filosofia sobre liberdade em sua dimensão ética e moral para os seguidores do DEM & PSDB & PIG.
Aqui, pretendo construir  um agradável diálogo com eles. Com alguns toques de ética e moral, em  discussão, desejo despertar neles as virtudes da liberdade de imprensa.


Imagem Activa
Toque Um – Para iniciar o debate, pergunto: O que é o bem? O que é o mal? O que é ética? O que são as virtudes da confiança, do respeito e da integridade pessoal? Em seus meios de Comunicação, vocês cultivam valores morais e éticos? O Partido da Imprensa Golpista investe mesmo nos partidos da oposição? Com que interesse econômico agem assim? O DEM e o PSDB, entre outros, pagam a vocês para destruir a riqueza social produzida pelo atual Governo Lula? Que projetos políticos vocês produziram em benefício da cidadania brasileira? Acreditam no PAC, respeitam Minha Casa/Minha Vida? À luz da Ideologia, vocês camuflam a verdade? Têm medo da Soberania Popular que desperta confiança e segurança no poder com ética e moral de Lula, Dilma e a base desse governo?
Toque dois – Há uma palavra grega, que explica o sentido etimológico da concepção de ética com justiça: “ethos”. Significa “domicílio”, moradia, o abrigo permanente, o país onde alguém habita, a casa onde se mora, as Instituições, onde se constrói, pelo trabalho, a riqueza social, política e econômica; a prática da ética profissional em jornalismo e a felicidade do gênero humano.
Toque três – Por ética, então, entendemos todo esforço do espírito humano para formular juízos tendentes a iluminar a conduta das pessoas, sob a luz de um critério de bem e de justiça. Enquanto isso, a moral é um conjunto de normas que orientam o comportamento humano tendo como base os valores próprios a uma dada comunidade. A casa/ética se dá sempre no singular: é a exigência do ser humano de habitar humanamente seu mundo. As morais se dão sempre no plural, porque as formas e modo de habitar o mundo são múltiplos e diferentes.
Toque quatro – E o que são virtudes? Significa a qualidade ou a ação digna do homem. É a prática constante do bem, correspondendo ao uso da liberdade com responsabilidade. É o hábito de viver bem com outras virtudes, por exemplo, da confiança, do respeito, da integridade.
Toque cinco – E para vocês – amantes deste site e dos demais espaços cibernéticos -, motivados pela construção da liberdade, ofereço mais dois toques. No bom combate da liberdade, assumamos o poder da responsabilidade ética e em busca da verdade que nos liberta, indico-lhes
mais três toques:
Toque seis – A ética tem a função de imprimir uma direção na vida, de mostrar estilos de vida. Ela é uma espécie de bússola que aponta os caminhos de realização pessoal e os perigos da autodestruição. A ética tem uma função de advertência: mostrar aos profissionais da comunicação, por exemplo, o caminho de construção ou destruição do homem. Ela também é um esforço de superação de conflitos inerentes à convivência com o mundo.
Toque sete – Pensa-se ainda hoje, que a atitude ético-virtuosa designa a maneira de ser “habitual”, o caráter, a disposição da alma. Caráter é marca. Sigilo, timbre ou disposição interna da vontade que a inclina a agir habitualmente, de determinada maneira. “Hábito”, para o bem ou para o mal, virtuoso ou vicioso. Ninguém nasce ético, confiante, único e íntegro.
Toque oito – E sobre isso, penso: quando a consciência moral dos indivíduos for mais cultivada, quando os indivíduos possuírem critérios próprios, a ética interiorizar-se-á. As virtudes da confiança, do respeito às pessoas e a integridade brotarão fortes no mundo das empresas no Congresso Nacional, na Blogosfera. Na Mídia. E a verdade libertará a perversidade PIG.

Para você ler e conhecer outras grandes filosofadas do Francisco Andrade: http://www.orecado.org/2012/03/mulher-corajosa-destaques-de-leitura/
Vale a pena! Esta matéria irá depois para a sessão Pérolas aos Poucos (Link na coluna da direita)

Do Blog Sr.Com

Um comentário:

julio disse...

Segmentos representativos do governo não gostam de ver a mídia brasileira expor os malfeitos de sua administração ou de algum membro do partido. Tratam os serviços informativos de forma restritiva como se aqui não existisse uma norma constitucional que ampara o direito dos jornais e revistas de trabalharem.

Não se trata de defender a intocabilidade da mídia brasileira, porque ela também é pecaminosa. Mas não se pode negar a verdade: se não fosse a imprensa livre, com todos os seus defeitos, até hoje não se ficaria sabendo o que se passava no subterrâneo da política nacional. Pois, devido à cobertura profissional dessa mídia investigativa e informativa, tão excomungada pelos sectários representantes do partido do governo, foi possível a sociedade se inteirar do maior escândalo da política nacional: o mensalão.

Para que serve o Judiciário brasileiro? Não é para julgar os malfeitos, os atos irregulares, as chantagens, as ofensas, as calúnias, as injúrias etc.? Se a imprensa se comportar mal, cabe aos ofendidos procurar a Justiça. É assim que deve funcionar. O que não pode é prevalecer o autoritarismo de facções políticas, partidárias ou da imprensa esquerdista, interessadas em mascarar a notícia.

Trata-se de um grande equívoco alguém de sã consciência julgar que a imprensa ou algum setor da sociedade sejam intocáveis. Só que o foro regular para resolver os excessos ou as ilicitudes porventura cometidas não é a arena política e sim o Judiciário.

Portanto, no Estado Democrático de Direito, ninguém pode ser impedido de manifestar-se, cabendo aos que se sentirem prejudicados procurar os tribunais competentes para resolver as suas pendengas, pois a passividade de manifestação só pode interessar aos que não querem ouvir a verdade.
"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las" (Voltaire).