“Eliane Gonçalves Pinheiro acaba de se
demitir do cargo de chefe de gabinete do governador tucano Marconi Perillo
(GO), premida por revelações da Polícia Federal. Entre um despacho e outro com
o governador do PSDB, Eliane emitia gorjeios telefônicos para alertar parceiros
e aliados do contraventor Carlinhos Cachoeira, alvos potenciais de operações
vazadas por informantes do bicheiro dentro da própria PF. Eliane não era uma
patativa solitária no Palácio das Esmeraldas.
Saul Leblon, Carta Maior
O secretário de Infraestrutura do
governador tucano Marconi Perillo, Wilder Pedro de Morais, é o suplente de
Demóstenes Torres (que acaba de se desfiliar do partido).
Dizem as más línguas que a pasta da Infraestrutura do governo Perillo seria um anexo de negócios de Carlinhos Cachoeira. A fronteira embaralhada entre Wilder e Cachoeira tem precedentes. A ex-esposa de Wilder, Andressa Alves Mendonça, é a atual companheira de Carlinhos Cachoeira. Mas não só. Andressa tem uma loja de lingerie em um shopping de Goiânia: Demóstenes é um dos proprietários do centro de consumo.
A triangulação se repete em espirais. A esposa original de Cachoeira, Andréa Aprigi, é dona do laboratório Vitapan, fabricante de genéricos, apontado como a mais importante fachada legal de negócios do bicheiro.
Andréa também é sócia do ICF – Instituto de Controle de Fármacos, que certifica a qualidade dos medicamentos da Vitapan. O outro proprietário do IFC é Marcelo Limírio, sócio de Demóstenes num negócio educacional, a Nova Faculdade, em Contagem (MG).
Demóstenes foi atuante lobista de Andrea e Limírio junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária -, em favor dos genéricos da Vitapan. Fez o mesmo junto à área da Justiça para 'ajudar' o amigo Cachoeira, interessado em intermediar a venda de duas mil tornozeleiras eletrônicas ao governo. O negócio foi bem sucedido. Por uma dessas ironias da história poderá servir diretamente a Cachoeira e Demóstenes.
A intimidade de Demóstenes com a área de segurança vem de longe. Entre 1999 e 2002, o senador foi secretário de Segurança Pública de Marconi Perillo, ambos já unidos então por laços de amizade com o contraventor Cachoeira.
Demóstenes foi companheiro de governo da deputada tucana Raquel Teixeira, secretária de Educação de Perillo naquele período.”
Dizem as más línguas que a pasta da Infraestrutura do governo Perillo seria um anexo de negócios de Carlinhos Cachoeira. A fronteira embaralhada entre Wilder e Cachoeira tem precedentes. A ex-esposa de Wilder, Andressa Alves Mendonça, é a atual companheira de Carlinhos Cachoeira. Mas não só. Andressa tem uma loja de lingerie em um shopping de Goiânia: Demóstenes é um dos proprietários do centro de consumo.
A triangulação se repete em espirais. A esposa original de Cachoeira, Andréa Aprigi, é dona do laboratório Vitapan, fabricante de genéricos, apontado como a mais importante fachada legal de negócios do bicheiro.
Andréa também é sócia do ICF – Instituto de Controle de Fármacos, que certifica a qualidade dos medicamentos da Vitapan. O outro proprietário do IFC é Marcelo Limírio, sócio de Demóstenes num negócio educacional, a Nova Faculdade, em Contagem (MG).
Demóstenes foi atuante lobista de Andrea e Limírio junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária -, em favor dos genéricos da Vitapan. Fez o mesmo junto à área da Justiça para 'ajudar' o amigo Cachoeira, interessado em intermediar a venda de duas mil tornozeleiras eletrônicas ao governo. O negócio foi bem sucedido. Por uma dessas ironias da história poderá servir diretamente a Cachoeira e Demóstenes.
A intimidade de Demóstenes com a área de segurança vem de longe. Entre 1999 e 2002, o senador foi secretário de Segurança Pública de Marconi Perillo, ambos já unidos então por laços de amizade com o contraventor Cachoeira.
Demóstenes foi companheiro de governo da deputada tucana Raquel Teixeira, secretária de Educação de Perillo naquele período.”
Artigo Completo, ::Aqui::
Um comentário:
O Nassif desde muitos anos tem se dedicado a levantar as lebres da revista Veja. Desde 2005, denuncia o esquema de que a revista monta um escândalo sem nenhuma prova, seus amigos no Congresso repercutem a reportagem e o resto da mídia vai atrás.
Pois o esquemão funcionou até o mês passado, mas a revista segue ainda sendo protegida pelos outros veículos de comunicação. Isto num primeiro momento, mas daqui a pouco vão ajudar a enterrar a atual nº 1 do nosso mercado editorial. É que já estão de olho no bolo publicitário que vai sobrar com os percalços da revista da Abril. Por enquanto só estão fazendo as contas e se preparando para o bote, ainda mais que em todas as revistas semanais, este fatuamente está em queda.
Sou autuarista e já trabalhei com projeções e desdobramento de crises, usando modelos matemáticos. Aplicado um destes modelo a atual crise da imprensa brasileira, os resultados mostram uma tendência dela se colocar num campo neutro da política, abandonando a oposição ferrenha, depois de 10 anos de ataques ao PT. Agora, os assinantes da Veja, conservadores de direita, dificilmente aceitariam isto. E persistindo nos ataques vai espantar os anunciantes, hoje satisfeitos com a política econômica brasileira.
Esta posição dos anunciantes já estes sendo observada pelas agências de propaganda, que apesar de estarem presos ao esquemão das bonificações por volume (BV), são em geral mais sensíveis as mudanças do que os veículos.
Na Inglaterra, o envolvimento das publicações do Murdoch em ações criminosas levou ao fechamento de veículos e queda de diversos executivos da área editorial. Espera-se algo parecido por aqui. Urgente.
Remindo Sauim
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