A oposição se pergunta: e agora?
( José Cruz/ABr)
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A tática é manjada, deu certo um milhão de vezes, mas é bem provável que se mostre ineficaz desta vez.
É que já cansou. E também, convenhamos, qualquer história que inventarem será fichinha se comparada com essa do Demóstenes.
A oposição, para felicidade geral do PT e aliados, não percebeu que não
dá mais para ficar com essa lenga-lenga moralista, atirando pedras a
torto e a direito, criticando tudo o que o governo Dilma faz, falando
coisas sem pé nem cabeça, vivendo, em suma, uma realidade alternativa,
um mundo completamente dissociado da realidade brasileira e mundial.
Se tucanos e assemelhados querem ter algum sucesso, devem mudar
completamente seu discurso, fazer uma oposição afirmativa, sugerindo
alternativas e proposta para deixar o Brasil melhor.
A supervalorização do real é ruim para a indústria? Pois bem, isso não é
novidade. Novidade seria alguém apresentar uma solução racional para o
problema.
É preciso uma reforma tributária? Claro que sim, mas cadê a proposta da
oposição? O que fazem a favor de uma mudança os governadores tucanos?
Na falta de quem pense o país de forma orgânica, estrutural, os quadros
oposicionistas apenas se apoiam numa verborragia claramente demagógica,
oportunista, que é amplificada pelos aliados da chamada "grande
imprensa". Sem o seu auxílio, com o país claramente seguindo uma rota
exitosa, eles já teriam minguado para uma insignificância total.
O episódio Demóstenes avacalhou de vez com a oposição. O estrago que fez
é muito maior do que aparenta. Se as perspectivas eleitorais da turma
do contra já não eram boas, agora são péssimas.
Só a valorosa imprensa poderá ajudar seus companheiros nesta triste hora.
No Crônicas do Motta
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