
Orbita no Legislativo federal uma proposta de
redistribuição dos royalties, ou seja, que não sejam mais direcionados na sua
maior parte para a educação. É fácil compreender o raciocínio dos legisladores,
basta verificar o modo como se elegeram
e a quem está vinculado seu mandato. São representantes de setores
conservadores que querem que os recursos sejam direcionados as atividades-fim
que contribuíram para sua eleição. Evidentemente que investimento em educação
além de dar resultado para o futuro, significa também melhor qualificação e
capacidade de reflexão, o que torna o eleitor mais crítico, mais exigente e
menos vulnerável as propostas mirabolantes, o que por certo, não lhes
interessa. Chegou o momento de educadores e da sociedade dizerem claramente aos
legisladores que queremos mais recursos sim, para a educação e que não
aceitamos essas manobras para suprimir e inviabilizar projetos de promoção
social, de resgate de auto-estima e da dignidade humana, e principalmente, que
possibilitem ao cidadão brasileiro assumir a sua cidadania, no sentido mais
amplo possível. Tenho uma amiga,
companheira de PT, de movimentos sociais e que repetidamente tem se manifestado
sobre o silêncio que a sociedade, educadores e todos os interessados sobre o
que estão tentando fazer. Desses nossos legisladores atuaram nesse sentido era
esperado, o que é preocupante são suas manobras serem realizadas e não ocorrer
um movimento articulado para defender a educação como o melhor destino dos
recursos. Tenho certeza que a capacidade do Ministro Mercadante e a sensibilidade
da nossa Presidenta Dilma, serão baluartes para chamar todos para a razão: não
há sentido em querer dar outra finalidade aos royalties, que não seja a
educação do povo brasileiro.
Hilda Suzana Veiga Settineri
Hilda Suzana Veiga Settineri
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