a justiceira de esquerda |
Conforme resolução aprovada ontem, a Comissão Parlamentar de Inquérito
que investiga as relações da máfia de Carlinhos Cachoeira com
empresários e poderes públicos será prorrogada por apenas 45 dias. Neste
curto período, seus integrantes analisarão o relatório final da CPI e
outros pedidos de convocações serão descartados. Com isso, escapam das
investigações importantes suspeitos de ligação com a quadrilha – entre
eles, o chefão da revista Veja, Policarpo Júnior, que aparece em vários
grampos telefônicos da PF.
Num jogo matreiro, a mídia demotucana afirma agora que a CPI foi
abortada pelos partidos governistas para tentar limpar a barra de
governadores aliados da presidenta Dilma – principalmente Sérgio Cabral,
do PMDB do Rio de Janeiro. Ela só não diz que fez de tudo para evitar a
criação da CPI, acusando-a de palanque eleitoral. Ela também continua
blindando o governador tucano Marconi Perillo (GO), que deve ser o
principal alvo do relatório da CPI com inúmeras provas sobre sua ligação
com a quadrilha de Cachoeira.
Num pacto mafioso, os barões da mídia montaram uma operação de guerra
para evitar que Policarpo Jr. e o capo do Grupo Abril, Roberto Civita,
fossem convocados para depor na CPI. Emissários da Rede Globo e de
outros veículos realizaram “conversas” em Brasília para abortar a
convocação – principalmente com os caciques do PMDB, agora acusado de
jogar o lixo para debaixo do tapete. Ao que tudo indica, a CPI do
Cachoeira está morta. E, novamente, os barões da mídia conseguiram
escapar ilesos. A Veja agradece!
2 comentários:
Ai companheiro, estou ainda pedindo a ajudad dos "blogs sujos".
http://www.obroguero.com/2012/11/o-direito-ao-reconhecimento.html
A CPI vai acabar por que não tem mais o que ser investigado, não há mais provas que possam levar alguém a depor. Não ter por que ficar adiando o fim.
Postar um comentário