25 Julho 2010
Francisco Solano de Lima - João Pessoa - PB
A direita brasileira se parece com uma versão piorada de dona Carlota, a mulher de dom João VI. Ela aqui se tornou rainha, vivia rodeada de vassalos, bajulada por escravos, com todo luxo e conforto palaciano. Mas, mesmo assim reclamava de tudo, não gostava do povo nem da terra brasileira.
Dona Carlota era exótica, extravagante, vivia sempre praguejando, era descuidada com os filhos e mais ainda com o marido. Ela gostava mesmo era de andar, montar cavalo e trotear em terra brasileira levando a sua espingarda a tiracolo, assim bem livre, muito livre para dizer a verdade.
A história registra que dona Carlota Joaquina, quando estava embarcada na caravela, pronta para deixar o Brasil de volta para Portugal, conforme antes havia prometido, teria jogado os sapatos no mar e disse: "De este hogar no quiero ni llevar la tierra en mis sapatos".
Mas, para levar o dinheiro do Banco do Brasil, ela logo apoiou o marido com muito gosto e boa vontade, talvez pela primeira vez. Contudo, para dona Carlota, naquele contexto histórico, existem atenuantes: era espanhola, casou-se ainda adolescente, casamento encomendado, foi obrigada a se aportuguesar, e muito contrariada veio para o Brasil colônia, etc.
Apesar de tudo, o casal real deixou alguma coisa positiva, o Brasil colônia deu um pulo importante e foi incorporado ao Reino Unido. Além disto, deixou seu filho, o príncipe dom Pedro I. Assim, apesar de suas estripulias, dona Carlota conseguiu ser bem melhor do que a direita brasileira. Com um detalhe, em favor desta não existe atenuante, seja no passado ou no presente.
Um exemplo desse atraso é o posicionamento da mídia golpista e dos seus porta-vozes, marionetes, travestidos de jornalistas. A meta é desinformar, desmerecer, debochar, enfraquecer o Brasil por dentro e por fora. O maior projeto dessa oligarquia é continuar explorando o povo brasileiro, e se por acaso nisto houver algum risco, imaginam logo fugir para Miami, na Florida (US), a cidade preferida dos corruptos latino-americanos.
Duzentos anos depois, vem José Serra (PSDB-SP), que outrora enganando muita gente, dizia ser um democrata "progressista". Agora revelado de uma vez, procurou muito um candidato à vice-presidente, até que encontrou o seu preferido num lugar chamado Deserto do DEM. Neste local, digo, parodiando Osvaldo Aranha, "deserto de homens e de idéias", escolheu o deputado Índio da Costa, um jovem cara-pálida politicamente atrasado, mas tão atrasado que, neste quesito, supera com larga vantagem a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e até mesmo, aquela senhora Cureau (Quirrô), mas que horror!
Dona Carlota era exótica, extravagante, vivia sempre praguejando, era descuidada com os filhos e mais ainda com o marido. Ela gostava mesmo era de andar, montar cavalo e trotear em terra brasileira levando a sua espingarda a tiracolo, assim bem livre, muito livre para dizer a verdade.
A história registra que dona Carlota Joaquina, quando estava embarcada na caravela, pronta para deixar o Brasil de volta para Portugal, conforme antes havia prometido, teria jogado os sapatos no mar e disse: "De este hogar no quiero ni llevar la tierra en mis sapatos".
Mas, para levar o dinheiro do Banco do Brasil, ela logo apoiou o marido com muito gosto e boa vontade, talvez pela primeira vez. Contudo, para dona Carlota, naquele contexto histórico, existem atenuantes: era espanhola, casou-se ainda adolescente, casamento encomendado, foi obrigada a se aportuguesar, e muito contrariada veio para o Brasil colônia, etc.
Apesar de tudo, o casal real deixou alguma coisa positiva, o Brasil colônia deu um pulo importante e foi incorporado ao Reino Unido. Além disto, deixou seu filho, o príncipe dom Pedro I. Assim, apesar de suas estripulias, dona Carlota conseguiu ser bem melhor do que a direita brasileira. Com um detalhe, em favor desta não existe atenuante, seja no passado ou no presente.
Um exemplo desse atraso é o posicionamento da mídia golpista e dos seus porta-vozes, marionetes, travestidos de jornalistas. A meta é desinformar, desmerecer, debochar, enfraquecer o Brasil por dentro e por fora. O maior projeto dessa oligarquia é continuar explorando o povo brasileiro, e se por acaso nisto houver algum risco, imaginam logo fugir para Miami, na Florida (US), a cidade preferida dos corruptos latino-americanos.
Duzentos anos depois, vem José Serra (PSDB-SP), que outrora enganando muita gente, dizia ser um democrata "progressista". Agora revelado de uma vez, procurou muito um candidato à vice-presidente, até que encontrou o seu preferido num lugar chamado Deserto do DEM. Neste local, digo, parodiando Osvaldo Aranha, "deserto de homens e de idéias", escolheu o deputado Índio da Costa, um jovem cara-pálida politicamente atrasado, mas tão atrasado que, neste quesito, supera com larga vantagem a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e até mesmo, aquela senhora Cureau (Quirrô), mas que horror!
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