sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lula ataca tucanos em comício e diz que queriam vender Petrobras, BB e Caixa

publicado em 09/09/2010, às 22h09:

Presidente critica pedágios e diz que SP não pode ficar na mão do PSDB

Julia Chequer/R7

Lula usou comício em SP para atacar PSDB

Da Agência Estado, com R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas aos governos tucanos durante comício nesta quinta-feira (10) em Ribeirão Preto (SP) e centralizou seus ataques aos processos de privatização paulista e federal.

Sem citar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nem os governadores do PSDB, há 16 anos à frente do governo de São Paulo, Lula disse que "eles demonstram que não têm competência para governar, porque a única coisa que aprenderam a fazer foi vender o que não era deles; bem público, estradas, ferrovias".

- Quando eu entrei, em 2003, eles queriam vender a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa.

Ao lado do candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante (PT), Lula subiu o tom dos ataques e afirmou que "São Paulo não pode ficar na mão de tucano a vida inteira”.

- O século 21 merece coisa melhor, merece mais arrojo, por isso a gente não tem que vacilar.

Tanto o principal adversário de Mercadante, Geraldo Alckmin, quanto o de Dilma, José Serra, são tucanos e ex-governadores de São Paulo.

Lula lembrou ainda que durante o seu governo o Brasil deixou de ser devedor e passou a ser credor do FMI (Fundo Monetário Internacional). Nem assim poupou os tucanos.

- Essa gente que era metida a sabida ficava de quatro para o FMI e quem mandou o FMI embora fomos nós. Hoje eles (FMI) nos devem US$ 14 bilhões.

Lula seguiu ainda o discurso de Mercadante e atacou, com ironia, o custo dos pedágios em São Paulo, cujas rodovias foram privatizadas durante os governos do PSDB.

- Eles têm de explicar como pode pedágio custar R$ 46 daqui a São Paulo e de São Paulo a Belo Horizonte (cujas rodovias são federais) R$ 7,70. Daqui a pouco o motorista vai ter de pagar o ar que respira.

Do R7 Notícias.

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