escrito por Guina em 23/10/2010
Em depoimento à Polícia Federal, jornalista revela ter descoberto que há dois anos grupo já investigava dados sobre aliados de Dilma Rousseff e peemedebistas
Brasília - O jornalista Amaury Ribeiro Jr., em depoimento à Polícia Federal, divulgado ontem, declarou ter tomado conhecimento de que, há dois anos, um grupo de arapongas ligado a José Serra (PSDB) iniciou espionagem contra aliados de Dilma Rousseff (PT) e peemedebistas. Um ano antes, o mesmo grupo, segundo Amaury, já investigava Aécio Neves (PSDB), em disputa interna dentro do PSDB, que teria culminado com a quebra do sigilo de parentes e aliados de José Serra. Aécio e Serra disputavam a candidatura à Presidência no PSDB.
No depoimento, prestado semana passada à PF, Amaury diz que soube da espionagem contra petistas por meio do delegado aposentado Onézimo Graça, em reunião realizada em abril. Entre os presentes, estava o jornalista Luiz Lanzetta, que teria procurado Amaury para ajudá-lo a conter vazamentos de informações na campanha de Dilma, da qual era responsável pela comunicação.
Ao saber do interesse de petistas de contratá-lo para investigar os vazamentos de informação dentro do partido, Onézimo teria relatado que um grupo do deputado federal e ex-delegado da PF, Marcelo Itagiba (PSDB), “já estaria produzindo dossiês, contra aliados de Dilma e contra o PMDB, há dois anos”.
Amaury afirmou ter descoberto, antes, em dezembro de 2007, que Aécio era seguido por um “grupo clandestino de inteligência” e resolveu apurar quem eram os integrantes e suas motivações. Mais tarde, descobriu que o grupo trabalhava para “José Serra, sob o comando” de Itagiba.
A partir daí, segundo o depoimento, Ribeiro resolveu retomar apurações de um livro que escrevia sobre privatizações no governo Fernando Henrique e focou sua atenção também em pessoas ligadas a Serra. Ele descobriu, então, a existência de empresas em paraísos fiscais em nome da filha de Serra, Verônica, e de seu marido, Alexandre Bourgeois. Itagiba nega acusações de envolvimento com arapongagem e diz que sempre trabalhou dentro da legalidade. Procurada para falar sobre o assunto, a assessoria de Serra não respondeu.
‘Grupo seguia Aécio Neves’
À PF, Amaury relata que resolveu investigar Serra após saber que um grupo ligado a ele espionava Aécio Neves: “Em dezembro de 2007, tendo tomado ciência de que um grupo clandestino de inteligência estaria seguindo o então governador do estado, Aécio Neves, (Amaury) decidiu investigar quem eram os integrantes do tal grupo e a motivação de seus trabalhos”.
Mais tarde, ele descobriu quem eram os integrantes do grupo clandestino. Diz o depoimento: “Obteve informação de que se tratava de grupo que trabalhava para José Serra, sob o comando do deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ)”.
Fonte: O Dia Online
Brasília - O jornalista Amaury Ribeiro Jr., em depoimento à Polícia Federal, divulgado ontem, declarou ter tomado conhecimento de que, há dois anos, um grupo de arapongas ligado a José Serra (PSDB) iniciou espionagem contra aliados de Dilma Rousseff (PT) e peemedebistas. Um ano antes, o mesmo grupo, segundo Amaury, já investigava Aécio Neves (PSDB), em disputa interna dentro do PSDB, que teria culminado com a quebra do sigilo de parentes e aliados de José Serra. Aécio e Serra disputavam a candidatura à Presidência no PSDB.
No depoimento, prestado semana passada à PF, Amaury diz que soube da espionagem contra petistas por meio do delegado aposentado Onézimo Graça, em reunião realizada em abril. Entre os presentes, estava o jornalista Luiz Lanzetta, que teria procurado Amaury para ajudá-lo a conter vazamentos de informações na campanha de Dilma, da qual era responsável pela comunicação.
Ao saber do interesse de petistas de contratá-lo para investigar os vazamentos de informação dentro do partido, Onézimo teria relatado que um grupo do deputado federal e ex-delegado da PF, Marcelo Itagiba (PSDB), “já estaria produzindo dossiês, contra aliados de Dilma e contra o PMDB, há dois anos”.
Amaury afirmou ter descoberto, antes, em dezembro de 2007, que Aécio era seguido por um “grupo clandestino de inteligência” e resolveu apurar quem eram os integrantes e suas motivações. Mais tarde, descobriu que o grupo trabalhava para “José Serra, sob o comando” de Itagiba.
A partir daí, segundo o depoimento, Ribeiro resolveu retomar apurações de um livro que escrevia sobre privatizações no governo Fernando Henrique e focou sua atenção também em pessoas ligadas a Serra. Ele descobriu, então, a existência de empresas em paraísos fiscais em nome da filha de Serra, Verônica, e de seu marido, Alexandre Bourgeois. Itagiba nega acusações de envolvimento com arapongagem e diz que sempre trabalhou dentro da legalidade. Procurada para falar sobre o assunto, a assessoria de Serra não respondeu.
‘Grupo seguia Aécio Neves’
À PF, Amaury relata que resolveu investigar Serra após saber que um grupo ligado a ele espionava Aécio Neves: “Em dezembro de 2007, tendo tomado ciência de que um grupo clandestino de inteligência estaria seguindo o então governador do estado, Aécio Neves, (Amaury) decidiu investigar quem eram os integrantes do tal grupo e a motivação de seus trabalhos”.
Mais tarde, ele descobriu quem eram os integrantes do grupo clandestino. Diz o depoimento: “Obteve informação de que se tratava de grupo que trabalhava para José Serra, sob o comando do deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ)”.
Fonte: O Dia Online
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Do Blog Tribuna Petista.
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