quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

2 mil agentes federais serão contratados para combater tráfico de drogas

Ações policiais vão se concentrar em duas frentes: fronteiras e centros de consumo de drogas. Serão intensificados trabalhos de inteligência para identificar e prender traficantes, bem como desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico. O contingente das Polícias Federal e Rodoviária Federal será reforçado em 2 mil homens. E haverá mudanças na legislação.

A principal aposta é no envio ao Congresso de medida provisória que institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e Sobre Drogas (Sinesp). Estados terão de assinar pacto com a União e, se não fornecerem dados e informações precisos de segurança pública ao sistema, poderão ter suspensos repasses de verbas federais.

O governo também enviará ao Congresso projeto que altera o Código de Processo Penal e a Lei de Drogas, acelerando a alienação de bens que são produtos do tráfico. A mesma proposta dá mais agilidade à destruição de drogas apreendidas.

O governo ainda anunciou ontem apoio a três projetos em tramitação na Câmara e no Senado. O primeiro tipifica o crime organizado. Outro torna mais rígida a legislação sobre lavagem de dinheiro e um terceiro permite acelerar a extradição de estrangeiros procurados em outro país.

Cracolândias vão ser monitoradas por câmeras

Para reprimir o tráfico de drogas, o governo federal pretende adotar um sistema de policiamento nas cracolândias do País com câmeras de monitoramento. A ideia é possibilitar a identificação de traficantes. "Não se combate crime organizado sem ações de inteligência. Estamos integrando informações para desenvolver atividades com polícia ostensiva, bases móveis de videomonitoramento, câmeras fixas que permitirão a fiscalização", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele evitou, porém, dar detalhes de como funcionará o monitoramento das cracolândias.

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