Do Blog do Miro - 15/12/2011
Por Altamiro Borges
O livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro, deixou FHC irritadíssimo. O “eminente”, “notável” e “ilustre” ex-presidente do Brasil privatizado e de joelhos para o FMI sentiu o baque. Ele está uma fera. Uma semana após o lançamento do livro, ele divulgou hoje uma nota dura contra o premiado jornalista e exigiu medidas urgentes do seu partido, o entreguista PSDB, para silenciá-lo:
Reproduzo alguns trechos da nota (quem quiser ler a íntegra procure no sítio do PSDB, se é que os lerdos já publicaram) com breves e carinhosos comentários entre colchetes:
*****
A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária [que o digam alguns líderes do seu partido, como o senador Álvaro Dias e o rejeitado Arthur Virgílio, a mídia demotucana e alguns “calunistas” adoradores de FHC]. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB [eminentes e derrotados nas urnas], fomos vítimas em mais de uma ocasião...
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora "acusações", especialmente, mas não só, contra José Serra [mas o seu ex-ministro da privataria não é conhecido exatamente por contratar arapongas e montar dossiês; até o mineiro Aécio Neves sabe disto]...
Na audácia de quem já tem experiência em fabricar "documentos" [mas o Amaury não ganhou vários prêmios de jornalismo, não trabalhou para os principais veículos da imprensa?] se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional [na campanha presidencial de 2010, os tucanos é que ficaram famosos por difundirem que Dilma matava criancinhas, que Lula intentara um estupro e inúmeros outras baixarias].
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação [não vai ser fácil! O partido está rachado, com penas voando para todos os lados. Aécio, Serra e Alckmin não se entendem. Alguns tucanos, inclusive, já abandonaram o ninho bichado].
Chega de assassinatos morais de inocentes [mas não é FHC que está numa jornada insana, acusando Lula de “corrupto” e exigindo que Dilma rompa com a herança do seu antecessor]. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
[Nesse ponto eu concordo. A Justiça deve se pronunciar. Deve abrir todos os documentos do processo de privatização em seu governo. Deve exigir os dados sobre as contas secretas nos paraísos fiscais. Deve acionar os que violaram o sigilo de milhões de brasileiros, como a filha de José Serra. Chega de infâmias e de cinismo!].
Por Altamiro Borges
O livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro, deixou FHC irritadíssimo. O “eminente”, “notável” e “ilustre” ex-presidente do Brasil privatizado e de joelhos para o FMI sentiu o baque. Ele está uma fera. Uma semana após o lançamento do livro, ele divulgou hoje uma nota dura contra o premiado jornalista e exigiu medidas urgentes do seu partido, o entreguista PSDB, para silenciá-lo:
Reproduzo alguns trechos da nota (quem quiser ler a íntegra procure no sítio do PSDB, se é que os lerdos já publicaram) com breves e carinhosos comentários entre colchetes:
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A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária [que o digam alguns líderes do seu partido, como o senador Álvaro Dias e o rejeitado Arthur Virgílio, a mídia demotucana e alguns “calunistas” adoradores de FHC]. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB [eminentes e derrotados nas urnas], fomos vítimas em mais de uma ocasião...
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora "acusações", especialmente, mas não só, contra José Serra [mas o seu ex-ministro da privataria não é conhecido exatamente por contratar arapongas e montar dossiês; até o mineiro Aécio Neves sabe disto]...
Na audácia de quem já tem experiência em fabricar "documentos" [mas o Amaury não ganhou vários prêmios de jornalismo, não trabalhou para os principais veículos da imprensa?] se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional [na campanha presidencial de 2010, os tucanos é que ficaram famosos por difundirem que Dilma matava criancinhas, que Lula intentara um estupro e inúmeros outras baixarias].
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação [não vai ser fácil! O partido está rachado, com penas voando para todos os lados. Aécio, Serra e Alckmin não se entendem. Alguns tucanos, inclusive, já abandonaram o ninho bichado].
Chega de assassinatos morais de inocentes [mas não é FHC que está numa jornada insana, acusando Lula de “corrupto” e exigindo que Dilma rompa com a herança do seu antecessor]. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
[Nesse ponto eu concordo. A Justiça deve se pronunciar. Deve abrir todos os documentos do processo de privatização em seu governo. Deve exigir os dados sobre as contas secretas nos paraísos fiscais. Deve acionar os que violaram o sigilo de milhões de brasileiros, como a filha de José Serra. Chega de infâmias e de cinismo!].
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