Comentário do amigo navegante Carlos Quintela:
Enviado em 07/04/2012
O Estadão informa em suas páginas (editorial da pág 3)
que o BB e Caixa estão baixando suas taxas de juros apesar de seus
clientes terem maior risco que os dos Bancos privados. Aliás, fazem uma
comparação entre os clientes dos privados, que seriam a Alemanha e os de
BB/Caixa que seriam o Azerbaijão. A comparação, por si só, já
desqualifica todo o artigo.
Mas vamos analisar com um pouco mais de profundidade a questão. Todos sabemos que os cenários de risco são feitos de forma distinta em cada instituição, embora sigam regras básicas do BC.
Tomemos o que acontecia no
Panamericano como exemplo da forma de agir das instituições privadas e
já teremos o que pode acontecer com a classificação de risco das
instituições.
O Estadão omitiu algo que todos
sabem de sobejo: as instituições oficiais têm sido muito mais rigorosas
com a análise de crédito e fixação de limites de seus clientes.
Portanto, apesar de possuir um número muito menor de classificações de
risco no nível A, estando a maioria de seus negócios nos riscos B e C,
sua inadimplência é menor que a dos Bancos privados.
O BB está situado em um patamar de inadimplência mais baixo que o Itaú, por exemplo.
Esta é a realidade que o
Estadão não informa aos seus leitores e tenta fazer crer que a redução
de juros praticada pelo Governo é irresponsável.
Agora vem a minha pergunta,
qual a razão para o Estadão agir desta forma? A quem ele está servindo?
Será que ninguem vai publicar a verdade e exigir do Estadão confesse que
está recebendo “propina”para defender os juros altos?
Até quando vamos ter que aguentar esta imprensa venal e manipuladora?
Sobre esse mesmo tema, diz o Bruno:
PHA, boa noite!
Faz-se mister salientar que o
BB e a Caixa só baixaram os juros porque são públicos, ou seja, o Farol
tentou, tentou, mas não vendeu. Aí o PIG entra com o trololó que FHC
deixou a economia mais forte que não convence mais ninguém. Em suma:
Dilma com 77%, bancos públicos baixando os juros e o Cerra mordido de
raiva. A Dilma engoliu o PIG!
Abc, Bruno.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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