sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Independentes da CPI querem Gurgel atrás de Serra. Vai?

Do Brasil 247 -  de Novembro de 2012 às 16:37

:

Parlamentares vão entregar ao procurador-geral da República relatório paralelo onde pedem apuração das atividades de Paulo Preto na Dersa, estatal paulista de desenvolvimento rodoviário. Querem também o aprofundamento das investigações sobre recursos públicos recebidos pela Delta e repassados para campanhas eleitorais


Goiás247_ Grupo autodenominado os independentes da CPI do Cachoeira decidiu cerrar fileiras contra o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Liderado por Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Miro Teixeira (PDT-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o grupo pretende exigir da Procuradoria-Geral da República que aprofunde as investigações iniciadas pela finada comissão.

Na informação originalmente divulgada na coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim (Veja), os parlamentares vão produzir um relatório paralelo com destaque para a origem dos recursos que migraram da Delta para empresas fantasmas. Também vão solicitar a Roberto Gurgel que vire a alça de mira na direção de Serra pela proximidade com Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Quando José Serra era governador de São Paulo, executava no Estado obras bilionárias como a construção do trecho Sul Rodoanel e as ampliações das marginais – algumas, com a participação da Delta. À época, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, era o homem forte da Dersa, empresa estadual de desenvolvimento rodoviário.

Em 14 de maio de 2009, um diálogo da Operação Monte Carlo - que originou a CPI -, captou o nome de Serra nas conversas de Cachoeira. É num telefonema dele ao ex-senador Demóstenes Torres. Cachoeira quer uma audiência do governador para um personagem chamado Dino. E Demóstenes prometeu marcá-la.

"Ocê vai tá com o Serra aí hoje?", pergunta Cachoeira. Com naturalidade, Demóstenes diz que não. Depois, Cachoeira insiste para que Demóstenes, que foi cassado por ser uma espécie de despachante de luxo do bicheiro, marque uma audiência com o governador paulista. "Vou marcar com ele e venho aqui", atende o ex-senador.

Numa outra conversa, de 26 de abril de 2009, Cachoeira também liga a Demóstenes para tratar de negócios em São Paulo. O ex-senador estava no apartamento 1.105 do Hotel Meliá, no bairro do Itaim-Bibi de São Paulo. O bicheiro, que representava interesses da Delta em São Paulo, pede para o senador se encontrar com um espanhol chamado Carlos Sanchez. Trata-se do chefe do Departamento de Engenharia do Metrô de Madri – o modelo usado é o mesmo usado em São Paulo.

Na terceira conversa, Cachoeira fala com o próprio Sanchez sobre o encontro no Hotel Meliá. Onde? Na rua João Cachoeira, em São Paulo.

Neste diálogo, Cachoeira sugere a Sanchez que entre na página da internet do Senado para reconhecer a face de Demóstenes Torres. O espanhol, pelo tom de voz, já festeja um negócio que será "muy bueno".

Há ainda um último diálogo em que um homem não identificado conversa com um certo Geovane, ligado ao grupo de Cachoeira, sobre um encontro com Serra.
Paulo Preto foi convocado à CPI. Na véspera, fez ameaças. Chegou a afirmar que Serra era sua “bússola”. Diante dos parlamentares, porém, poupou o ex-chefe e acusou parte da imprensa. Nos anos 90, Paulo Prdeto ajudou no processo de privatização das telefônicas e trabalhou na Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi demitido pelo ex-governador Alberto Goldman, que assumiu quando Serra se afastou do governo estadual para concorrer ao Planalto.

Delta
Parlamentares da oposição garantem que, além de fomentar atividades ilícitas do grupo criminoso comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, o esquema de desvio de recursos da Delta também servia para o pagamento de propinas e para o financiamento de campanhas políticas.

Segundo a representação enviada à Procuradoria-Geral da República na quarta-feira (7), a partir da quebra dos sigilos bancário e fiscal da empreiteira dos últimos 10 anos, foram constatadas transações financeiras que somavam um volume equivalente a R$ 12,34 bilhões. A análise dos dados ao longo da CPI trouxe à luz um forte esquema de simulações de negócios envolvendo outras pessoas jurídicas de menor porte, supostamente fornecedoras da Delta.

A empreiteira valia-se de fantasmas ou laranjas para movimentar recursos financeiros com objetivos espúrios e ilegais”, aponta o documento. Os parlamentares identificaram R$ 421 milhões enviados pela Delta, por meio de quatro contas bancárias em quatro diferentes instituições, a 18 pessoas jurídicas de fachada, supostamente fornecedoras de produtos e serviços, entre elas a Alberto & Pantoja Construções, a Brava Construções e a SP Terraplenagem.

A distribuição desses recursos, conforme revelam os extratos bancários, aponta para uma grande concentração em épocas eleitorais. Por isso, informa a representação, “pode-se concluir que houve abastecimento de campanhas políticas com somas bastante expressivas”.

________________________________

PITACO DO ContrapontoPIG 

 

Vai?

 

O Bozerrão da PGR não tem tempo pra isso. 

Ele só pensa no PT. Em prender petistas.

Serra? Deve ser seu herói... apesar de estar com seu nome atolado nas maiores patifarias da história recente do País: mensalão tucano, rouboanel, propinas da Arlston, sanguessugas e principalmente na Privataria Tucana. 



_______________________________
.

Nenhum comentário: