Eduardo Guimarães / Blog da Cidadania
“Os medíocres não hesitarão em tentar
ridicularizar o que entenderão como “comparação entre Lula e Cristo” que este
texto estaria pretendendo fazer. Até porque, desacostumados a pensar, não vão
ler o que será dito a seguir, limitando-se a comentar o título acima.
É óbvio, no entanto, que não se está
comparando um simples político com aquele que, na pior das hipóteses, é o maior
personagem da história da humanidade. O que se fará aqui será, usando metáfora
histórica, apontar o absurdo da situação criada pela mídia e pela oposição
federal.
Como já se pode notar, o assunto é a nova
investida da imprensa golpista – aquela que gerou o golpe militar de 1964,
entre outros – para conseguir no Judiciário o que seus despachantes na política
não obtiveram nas urnas.
Não surpreendeu, pois, que o Estadão não
tenha esperado nem uma semana após o fim da eleição para requentar o que a
direita midiática já havia sinalizado, nas páginas de Veja, que faria caso o
eleitorado não lhe sorrisse.
Apesar de mídia e oposição relativizarem o
desprezo que o eleitorado dedicou àquilo que pretendiam que fosse uma bomba
atômica – e que se revelou um traque –, essas forças do atraso sabem muito bem
que o brasileiro lhes fechou a porta na cara.
Assim que parecem ter se convencido de que
a única saída para terem alguma chance de retomar o poder através de algum José
Serra da vida – ou, no limite da imprudência, através do próprio – será
anulando aquele que julgam ser responsável por mantê-los longe do poder.
É nesse ponto que, de alguma maneira, tal
situação parece emular o texto bíblico, na narrativa sobre Jesus Cristo e
Barrabás.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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