247 - Os colegas de Joaquim Barbosa
estão com medo. Temem que o ministro imponha à Suprema Corte um viés
autoritário e monocrático, passando por cima das opiniões dos demais
colegas. Segundo reportagem publicada pela Folha deste domingo (leia
aqui),
Barbosa externou uma posição sobre o antecessor Carlos Ayres Britto,
que preocupa os colegas. O ex-presidente, na sua visão, seria
"assembleísta demais", transferindo ao colegiado o ônus de decidir
coletivamente em questões mais complexas.
Barbosa, como relator da Ação Penal 470, já deu mostras de
seu estilo, quando mandou apreender, de forma monocrática, os
passaportes de 25 condenados no processo. Uma decisão que poderá ser
revista pelo plenário, pois a defesa de José Dirceu já apresentou
recurso nesse sentido. Como presidente e relator ao mesmo tempo, os
colegas temem que Barbosa se torne ainda mais agressivo do que já é.
"Uma coisa é ter uma discussão mais dura quando se é relator e sabe que
há um presidente para buscar conciliação. Outra é presidir o plenário",
disse um ministro, sob a condição de anonimato.
Um comentário:
Acredito que o espírito jacobino se incorporou no dr. Joaquim.Espero que ele faça história naquele Supremo Tribunal das Conveniências para os benz- nascidos.
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