Sem verba, Gabeira usará estúdio caseiro e diz que PSDB não honrou promessa de socorrer financeiramente sua campanha

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SÃO PAULO e RIO - Procurando driblar a escassez de recursos na campanha, o candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, procura soluções caseiras para levar adiante a candidatura, principalmente para o horário eleitoral gratuito na TV. Sem dinheiro para alugar estúdios, o comando de campanha recorreu aos amigos para que cedam suas casas. Até o escritório do deputado, na Rua Alice, em Laranjeiras, servirá de locação.

- Não vou usar minha casa porque é pequena, mas o escritório é bem cinematográfico. Estamos acertando com amigos para usar suas casas - disse ele nesta segunda-feira, antes de embarcar para São Paulo, onde encontraria, à noite, a coordenação da campanha.

Na semana passada, o verde admitiu que o PSDB havia prometido socorrer financeiramente sua campanha . Até esta segunda-feira, segundo ele, os tucanos não tinham honrado o compromisso. Gabeira seguiu para São Paulo ao lado do deputado tucano Márcio Fortes, um dos coordenadores da campanha do presidenciável José Serra.

" Não, prefiro que a Marina use o dinheiro na campanha dela "

- Já avisei (aos marqueteiros) que não temos dinheiro, que vai ter de ser algo simples. Mas vamos fazer campanha

Bem feito Gabeira. Quem mandou confiar no Serra no PSDB? Não ouviu o que disse Tasso Jereissati do PSDB, quando teve o nome sendo escolhido para ser o vice do Serra? Ele disse: "Que não aceitava pois não confiava no Serra". Se os próprios políticos do PSDB não confiam no Serra, eles querem que o povo confie, acredite no Serra? Sinto muito dizer Gabeira, mas você fez papel de tonto, foi enganado pelo Serra/PSDB

Editado(a) por Jussara Seixas

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Certíssimo, Jussara. Há pessoas que não merecem mesmo confiança. O Gabeira, por exemplo. Votou com os entreguistas do PSDB na época do Fernando Henrique, quando ainda pertencia ao PT. Traiu o Povo Brasileiro. Sua atitude foi um choque pra muita gente que o admirava, inclusive eu. Aí está a gratidão que têm para com ele. Como bem diz uma senhora minha amiga "a gente serve enquanto serve". Ele serviu de bucha de canhão. Foi usado quando convinha e agora, descartado, porque convém.