23.09.2010
No debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a candidata à presidência Dilma Rousseff reiterou sua posição em defesa da vida. Segundo ela, o aborto é uma violência contra a mulher, mas precisa também ser discutido como uma questão de saúde pública.
“Não acredito que mulher alguma seja favorável ao aborto. Pessoalmente, não sou favorável ao aborto, mas, como presidente da República, terei de tratar a questão das mulheres pobres que usam métodos absolutamente bárbaros e correm risco de vida”, disse a candidata.
Dilma avaliou que o Brasil viveu um processo de “deterioração das famílias” durante os anos de desigualdade, desemprego e exclusão social que antecederam o governo Lula. Para a candidata, programas como Bolsa Família ajudam no fortalecimento das famílias brasileiras, e na proteção das crianças e adolescentes em situação vulnerável.
Creches
Ela renovou o compromisso com a criação de 6 mil creches, para aumentar a cobertura para crianças com idade até quatro anos e com a Rede Cegonha para atender bebês e gestantes.
“Um país sempre vai ser julgado pelo que faz pelas suas crianças e jovens. Eu tenho certeza que o fato de a gente ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria contribuiu bastante para que as famílias protejam suas crianças”, afirmou, acrescentando que o combate ao crack é fundamental e será feito por meio de ações de prevenção e repressão.
“O Brasil teve um processo de deterioração da família. Aí tomou conta do Brasil o crime organizado, porque o Estado saiu das periferias das grandes cidades.”
Dilma abriu sua participação no debate cumprimentando a CNBB por sua histórica participação nas lutas democráticas e sociais travadas no Brasil.
http://www.dilma13.com.br/conteudo/main/
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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