Uma reportagem na edição desta segunda-feira (20) do jornal espanhol El País afirma que o candidato da oposição à Presidência da República, José Serra, conduziu uma campanha eleitoral “suave” e “totalmente errada”. Segundo o jornal a tendência é de que o tucano sofra uma “derrota humilhante” nas urnas, no próximo 3 de outubro.
No texto intitulado “A surpreendente queda de José Serra”, a enviada especial do El País a São Paulo, Soledad Gallego-Díaz, escreve que competir com a herdeira política do presidente Lula, Dilma Rousseff, sempre foi considerada uma “tarefa difícil”, mas que Serra complicou ainda mais sua situação por cometer muitos erros. A reportagem afirma que o tucano passou de “grande favorito a futuro grande perdedor”.
“Serra, de 68 anos, o bem-sucedido governador de São Paulo que passou toda sua vida se preparando para este dia e este cargo, pode enfrentar agora não só um fracasso eleitoral, como o fim de toda a sua carreira política”, escreve a correspondente.
A reportagem do El País lista algumas das críticas à campanha de Serra que partiram de dentro do próprio PSDB. Segundo o jornal, o governador teria adotado uma campanha “suave” e “totalmente errada”, evitando fazer oposição direta e críticas mais duras ao “presidente mais popular da história”.
Serra inclusive chegou a usar a imagem de Lula em seus programas eleitorais. O jornal afirma que Serra é criticado por tentar se mostrar como “o verdadeiro herdeiro político de Lula”, em vez de utilizar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sua campanha.
O jornal também critica o primeiro slogan da campanha de Serra – “O Brasil pode mais” – considerado neutro demais.
O El País afirma que alguns dirigentes do PSDB estão mais preocupados com o resultado da campanha eleitoral para os governos de Minas Gerais e São Paulo, com as candidaturas de Aécio Neves e Geraldo Alckmin. Já a campanha de Serra concentra seus esforços para explorar as denúncias que levaram à demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
Site Vermelho (www.vermelho.org.br)
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
No texto intitulado “A surpreendente queda de José Serra”, a enviada especial do El País a São Paulo, Soledad Gallego-Díaz, escreve que competir com a herdeira política do presidente Lula, Dilma Rousseff, sempre foi considerada uma “tarefa difícil”, mas que Serra complicou ainda mais sua situação por cometer muitos erros. A reportagem afirma que o tucano passou de “grande favorito a futuro grande perdedor”.
“Serra, de 68 anos, o bem-sucedido governador de São Paulo que passou toda sua vida se preparando para este dia e este cargo, pode enfrentar agora não só um fracasso eleitoral, como o fim de toda a sua carreira política”, escreve a correspondente.
A reportagem do El País lista algumas das críticas à campanha de Serra que partiram de dentro do próprio PSDB. Segundo o jornal, o governador teria adotado uma campanha “suave” e “totalmente errada”, evitando fazer oposição direta e críticas mais duras ao “presidente mais popular da história”.
Serra inclusive chegou a usar a imagem de Lula em seus programas eleitorais. O jornal afirma que Serra é criticado por tentar se mostrar como “o verdadeiro herdeiro político de Lula”, em vez de utilizar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sua campanha.
O jornal também critica o primeiro slogan da campanha de Serra – “O Brasil pode mais” – considerado neutro demais.
O El País afirma que alguns dirigentes do PSDB estão mais preocupados com o resultado da campanha eleitoral para os governos de Minas Gerais e São Paulo, com as candidaturas de Aécio Neves e Geraldo Alckmin. Já a campanha de Serra concentra seus esforços para explorar as denúncias que levaram à demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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