- Publicado em 12/09/2010
O Zé Baixaria usou na propaganda eleitoral um detrito de maré baixa despejado pela revista Veja, esta semana.
É o desespero na forma mais explicita.
E a repetição de um padrão na carreira do Zé Baixaria.
Ele e o PiG (*) são uma entidade só.
A Veja o considera “a elite da elite”.
O Zé Baixaria usa a “denúncia” no programa eleitoral gratuito.
E o PiG (*) “repercute.
Está na primeira página da Folha (**).
A Folha chega ao ponto supremo de entrevistar o espião do regime militar que fazia a campanha da Dilma.
Até as eleições, a Folha (**) vai entrevistar o torturador da Dilma para saber como ela se comportava sob pressão.
Para saber se ela estará à altura da Presidência.
A Folha (**), amigo navegante, ainda não chegou ao fundo do poço.
O Estadão também “repercute” a Veja, na primeira página.
(As últimas munições chegam ao fim.)
O jornal nacional, inexplicavelmente, não “repercutiu”, ontem.
Será medo de um processo judicial ?
Será incompetência: não reagir a tempo diante de uma notícia de ultima hora ?
É o que veremos nas próximas atividades golpistas dos telejornais da Globo.
Antes que o galo abrisse a madrugada, a resposta ao odor que exalava da vala negra que corta a redação da Veja se manifestou:
Dilma diz que denúncia contra Erenice é coisa do Zé Baixaria tentando “bala de prata”
“Estão procurando uma bala de prata”, afirmou Dilma Rousseff, na tarde deste sábado (11), sobre as últimas denúncias contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
Antes da visita ao vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir da reportagem da revista Veja.
“Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras… periga passar as eleições chamado de caluniador”, advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil. “Até hoje ela tem a minha confiança… Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido”, disse.
Dilma disse que estão fazendo coisas “do arco da velha”. “Espero que essa campanha não se paute por isso”, comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias. (Do Portal Terra)
sábado, 11 de setembro de 2010
Nota à Imprensa – Casa Civil
Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
A revista usa como fonte um tal de Fábio Baracat, apresentado como se fosse dono da empresa Via Net Express Transporte Ltda.
Não existe esse dono na empresa.
Chamou atenção o próprio contrato publicado na revista mostrar outro signatário pela empresa: Antonio Waldir Mendonça.
Bem… talvez, o tal Baracat poderia ser um sócio…
Mas, consultando os registros públicos da junta comercial de São Paulo (*), não existe e nunca existiu nenhum sócio com nome de Fábio e nem com sobrenome de Baracat.
A reportagem da revista Veja é uma farsa, uma fraude.
É coisa de gente criminosa falsificando um escândalo para querer eleger José Serra (PSDB) com mentiras e difamação dos adversários.
(*) Atenção demo-tucanos e turma de José Serra que lêem o blog: não há nenhuma quebra de sigilo na obtenção destas informações. Podem ser consultada no link:
http://www.jucesponline.sp.gov.br/pesquisa.aspx
Jornal Nacional, Jornal da Band e da Record estão avisados da farsa
Vamos ver se e como estes telejornais vão repercutir a notícia.
Enviei mensagem para as redações, com esta notícia que desmente a Veja, e com link para a documentação.
Se mantiverem a farsa, não terão desculpa e estarão assumindo cumplicidade no golpe midiático.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.
Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.
Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.
Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.
Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.
Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.
Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.
Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.
São Paulo,11 de setembro de 2010..
Fabio Baracat
Clique aqui para ler “Ley de Medios ou a presidenta Dilma cai”.
Em tempo: por que o Eduardo Jorge não segue a Ministra Erenice e abre o sigilo dele ? E a filha do Serra ? Tem alguma maracutaia lá dentro ? – PHA
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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